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Estado de Minas

Especula��o eleitoral puxa alta na Bolsa de Valores de S�o Paulo

Boato sobre queda de Dilma em pesquisa anima investidores e eleva a��es de estatais. Em meio ao furac�o em torno de neg�cio da Petrobras, presidente enfrenta ainda vaias no Par�


postado em 21/03/2014 00:12 / atualizado em 21/03/2014 08:12

Presidente Dilma Rousseff foi vaiada durante evento em Belém(foto: Tarso Sarraf/Folha Press)
Presidente Dilma Rousseff foi vaiada durante evento em Bel�m (foto: Tarso Sarraf/Folha Press)

Bras�lia – Boatos de que a presidente Dilma Rousseff teria ca�do na prefer�ncia dos eleitores – o que acabou n�o sendo confirmado em pesquisa divulgada no in�cio da noite, depois do fechamento do preg�o – provocaram uma valoriza��o expressiva das a��es das empresas estatais e fizeram a Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&FBovespa) fechar em alta, ontem, pela quarta sess�o consecutiva. No fim do dia, o Ibovespa, indicador dos pap�is mais negociados, registrou avan�o de 1,53%, para 47.278 pontos, com forte giro financeiro, de R$ 7,42 bilh�es. Os rumores tamb�m afetaram os neg�cios no mercado de c�mbio

Uma eventual derrota de Dilma nas elei��es presidenciais de outubro � bem vista pelo mercado, devido ao perfil intervencionista da atual presidente em diversos setores, como os de petr�leo, energia el�trica e o banc�rio, todos com forte presen�a de companhias controladas pelo governo. “As estatais foram as empresas mais prejudicadas pelo governo nos �ltimos anos”, afirmou o analista F�bio Gon�alves, da Banrisul Corretora.

Pesquisa

Realizada com 2.002 eleitores em todo o pa�s, a pesquisa do Ibope, no entanto, continuou apontando que, se a elei��o fosse hoje, Dilma seria reeleita em primeiro turno, com 43% dos votos v�lidos, mesmo �ndice registrado em levantamento feito em novembro. O senador A�cio Neves (PSDB) oscilou um ponto percentual entre as duas pesquisas, passando de 14% para 15%. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), manteve seus 7%. Apesar da prefer�ncia por Dilma, 64% dos entrevistados afirmaram esperar que o pr�ximo presidente “mude totalmente” ou “muita coisa” na pr�xima gest�o.

Manifestantes

Dilma visitou nessa quinta-feira  Bel�m, onde passou por constrangimento durante cerim�nia de an�ncio de investimentos do PAC Mobilidade. Ela foi vaiada por um grupo de manifestantes, como ocorreu h� uma semana, no Tocantins, onde a petista tamb�m foi hostilizada. A viagem � o sexto dos oito deslocamentos presidenciais feitos desde a sexta-feira passada. Nos �ltimos dias, a presidente rodou quase 15 mil quil�metros e planeja continuar com o p� na estrada.

Nos eventos, Dilma tem apostado no tom popular, com foco na proximidade com as pessoas em solenidades que incluem a entrega de maquin�rios e de casas do programa Minha Casa, Minha Vida. Ontem, em Bel�m, ap�s ter sido vaiada, ela abriu o discurso com a defesa do direito dos cidad�os de se manifestarem. “Agrade�o as manifesta��es, pois acho que somos um pa�s democr�tico. Todo mundo tem absoluto direito de expressar a pr�pria opini�o, mas cada um de n�s, tem tamb�m o dever de respeitar a opini�o dos outros, mesmo n�o concordando com ela”, disse.

Mais tarde, em Marab� (PA), foi a vez de o governador do estado, Sim�o Jatene (PSDB) ser vaiado. Mais uma vez, no discurso, a presidente falou sobre o direito de cada um se expressar. Ap�s evento para entrega de m�quinas, Dilma fez a terceira viagem do dia, com destino a Imperatriz.

 


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