Mesmo que a pesquisa CNI-Ibope n�o aponte para o cen�rio de campanha pol�tica, um dos itens do levantamento exp�e a dificuldade de Dilma Rousseff em ganhar ainda no primeiro turno. Trata-se da aprova��o da maneira de governar da presidente, um dado que revela a avalia��o do eleitorado sobre a petista, algo mais pessoal, ao contr�rio da an�lise da gest�o.
Descontada a margem de erro de dois pontos percentuais, Dilma estaria, na melhor das hip�teses, com 53%. Por mais que ela j� tenha chegado a 45% em julho do ano passado — e possa voltar a patamares superiores a 55% —, a presidente j� foi alertada sobre a dificuldade que ter� pela frente, considerando que 43% hoje dizem desaprovar a maneira dela governar.
Hoje, o maior receio do Planalto � o de a luta ter outro round, o que daria o mesmo tempo de televis�o a um eventual — e cada vez mais real — advers�rio da presidente a partir de 6 de outubro, quando come�ar� o segundo turno das elei��es. Para quem vinha, desde setembro se recuperando, o resultado agora � como bailar no precip�cio.