
Um tumulto com empurra-empurra e xingamentos tomou conta do plen�rio e das galerias da C�mara dos Deputados, nesta ter�a-feira, por causa de um cartaz parabenizando os militares pela implanta��o da ditadura militar no pa�s. O ato provocou tumulto e os presentes, alguns que foram v�timas ou tiveram familiares torturados pelo regime, chamaram o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de assassino. Antes de come�ar a solenidade, ele ofendeu uma jornalista que perguntou se, para ele, o golpe n�o existiu.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) assinou um ato da Mesa inaugurando o Ano da Democracia, da Mem�ria e do Direito � Verdade – que ter� uma agenda de eventos pol�ticos, culturais e educativos e se estender� at� o fim de 2014. Durante esta semana, a Casa promove uma s�rie de debates para relembrar os 50 anos do golpe militar de 1964.
Antes do in�cio da sess�o, que estava marcada para as 9h30, l�deres partid�rios buscavam um acordo sobre a ocupa��o das galerias do Plen�rio Ulysses Guimar�es. Um acordo anterior previa a presen�a de pessoas apenas por meio de convites distribu�dos pelos partidos, conforme o tamanho das bancadas. No entanto, um entendimento com a exig�ncia de convites e liberou a entrada nas galerias.
Entre os principais convidados para o deabte desta ter�a-feira est� Maria Thereza Goulart, vi�va do ex-presidente Jo�o Goulart, conhecido como Jango, que foi deposto no dia 1º de abril por tropas militares e teve de fugir para o Rio Grande do Sul e, em seguida, para o Uruguai, de onde s� retornaria ao Brasil para ser sepultado, em 1976.
Com Ag�ncia C�mara