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Estado de Minas

Alstom usa consultoria suspeita na Petrobras

Documentos apreendidos pela Pol�cia Federal sugerem que a Alstom pagou propina relacionada a um projeto da Petrobras no Rio de Janeiro


postado em 02/04/2014 09:31 / atualizado em 02/04/2014 09:59

S�o Paulo - Documentos apreendidos em uma opera��o da Pol�cia Federal sugerem que a Alstom pagou propina relacionada a um projeto da Petrobras no Rio de Janeiro. Trata-se da Termorio, maior termoel�trica a g�s do Brasil, constru�da pela multinacional francesa. Faturas comerciais, acordos de consultoria, e-mails, extratos banc�rios e depoimentos apontam a pr�tica il�cita em rela��o ao projeto.

Os documentos foram apreendidos em opera��o da PF em 2006 que desmontou um golpe cont�bil contra a Itaipu e outras companhias do setor el�trico. Nela, foram presas seis pessoas, entre elas um engenheiro da Alstom. Os documentos foram apensados ao inqu�rito da PF que deu origem � a��o penal contra 11 pessoas do caso Alstom, aberta pela Justi�a Federal em fevereiro por corrup��o e lavagem de dinheiro da empresa francesa em um projeto de uma extinta estatal de energia paulista.

O material indica que a Alstom pagou a uma empresa uruguaia por consultoria fict�cia a respeito da obra da Termorio. Investigadores sustentam que o procedimento � o mesmo usado pela Alstom em diversos pa�ses para dissimular o pagamento de propina. Entre o material apreendido pela Pol�cia Federal est� o acordo de consultoria entre a Aranza SA e a Alstom da Su��a datado de abril de 2004. Nesse documento, a empresa uruguaia � contratada para prestar servi�os referentes � Termorio, que estava sendo constru�da pela multinacional francesa e que viria a ser utilizada na refinaria da Petrobr�s em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Em depoimento � PF, o dono da Aranza, Luis Geraldo Tourinho Costa, um dos homens presos na opera��o, afirmou que cedeu a empresa e a conta para um funcion�rio da Alstom de nome Jos� Reis para “transa��es financeiras relacionadas � Termorio”. Tourinho disse que “os dep�sitos eram feitos na conta da empresa e posteriormente recebia instru��es de como proceder para dar destina��o aos valores, sem saber do que se tratava”.

Operador. Al�m disso, h� faturas emitidas pela Aranza � Alstom por servi�os relativos � Termorio, bem como e-mails do funcion�rio da multinacional Werner Fischer pedindo a um operador da empresa uruguaia que nos recibos constasse uma descri��o do servi�o “impressionante o suficiente para que uma eventual auditoria considerasse os custos como justificados”.

Tamb�m h� um extrato da conta da Aranza no banco uruguaio Surinvest no qual um dep�sito de 11 de junho de 2004 � identificado como “Termorio”, no valor de R$ 243,5 mil. De l�, diversos valores sa�ram para contas em pa�ses como Su��a, Estados Unidos e Inglaterra.

A Aranza teve sede no mesmo endere�o em Montevid�u onde estavam registradas as offshores usadas no cartel de trens.


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