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Estado de Minas

Revistas destacam investiga��es da PF na Petrobras


postado em 05/04/2014 12:01 / atualizado em 05/04/2014 12:49

Reportagens publicadas pelas edi��es deste fim de semana das revistas Veja e �poca trazem detalhes sobre as investiga��es da Pol�cia Federal envolvendo um esquema de corrup��o na Petrobras, que resultou na pris�o do ex-diretor de Abastecimento da estatal petrol�fera Paulo Roberto Costa. Contas em para�sos fiscais e empreiteiras s�o citadas, entre outras informa��es, que constam de documentos inclu�dos no processo. A �poca apresentou dados sobre dep�sitos e retiradas de contas, al�m do contexto de opera��es financeiras, registrados em relat�rios apreendidos pela Pol�cia Federal com Paulo Roberto. Segundo os documentos, o ex-diretor da estatal e o doleiro Alberto Youssef comandavam quatro contas secretas em conjunto. Os relat�rios n�o s�o exatos, diz a revista, sobre o valor acumulado nessas contas.

Somando apenas o saldo de algumas delas com os dep�sitos pagos naquele momento pelas empresas com neg�cios com a Petrobras, chega-se ao total de US$ 3,7 milh�es, sendo o maior saldo, de US$ 2,42 milh�es, no banco RBC, nas Ilhas Cayman. As outras tr�s contas seriam uma no banco UBS em Luxemburgo; outra no banco Lombard Odier na Su��a e uma terceira no banco Ita�, sem informa��o sobre o pa�s. A reportagem da revista Veja re�ne hist�rias relacionadas ao processo de deteriora��o das condi��es da Petrobras desde 2002, in�cio da gest�o do PT no governo do Pa�s. Segundo a revista, se n�o tivesse se transformado em ferramenta para corrigir erros de pol�tica econ�mica e em foco de corrup��o, a estatal teria cumprido seu plano de investimentos, respons�vel por 1% do PIB brasileiro.

Al�m de analisar a rela��o entre o deputado federal Andr� Vargas e o doleiro Alberto Youssef, a revista detalha o que chamou de "clube dos corruptos". Para prestarem servi�os ou venderem produtos � estatal, empresas precisavam se associar a um "clube", pagar uma taxa que variava de R$ 300 mil a R$ 500 mil e se comprometer a repassar uma parte do valor dos contratos para um caixa que era dividido entre intermedi�rios do neg�cio, diretores da estatal e pol�ticos, de acordo com a reportagem. A revista traz ainda informa��es de uma an�lise feita pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). O relat�rio d� margem a duas conclus�es: 1) o acordo com os belgas teve caracter�sticas at�picas, que fogem � racionalidade e colidem com as boas pr�ticas do mercado; 2) ele foi costurado de forma a n�o deixar possibilidade de a sociedade com os belgas prosperar. "O preju�zo, para a parte brasileira, era inevit�vel", diz o texto.


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