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Estado de Minas

A�cio defende recurso ao STF por CPI da Petrobras


postado em 07/04/2014 21:01

Porto Alegre, 07 - O senador mineiro A�cio Neves, pr�-candidato do PSDB � presid�ncia da Rep�blica, confirmou que representantes de partidos da oposi��o v�o acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta ter�a-feira, 08, buscando garantias para a instala��o de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) voltada especificamente para a investiga��o da Petrobras. "Vamos pedir que se cumpra a Constitui��o, que se garanta o direito das minorias de investigar", destacou, durante entrevista coletiva em Porto Alegre, no final da tarde desta segunda-feira,07, pouco antes de participar, como palestrante, da abertura do F�rum da Liberdade, um evento anual voltado � discuss�o de temas pol�ticos e econ�micos.

A�cio criticou a postura do presidente do Senado, Renan Calheiros, que admite que a CPI a ser instalada no Congresso investigue tamb�m o metr� de S�o Paulo e o porto de Suape, em Pernambuco, como querem os aliados da presidente Dilma Rousseff. O senador usou palavras como "vergonha" e "hipocrisia" para qualificar os movimentos da base governista e afirmou que "eles n�o querem investigar coisa alguma" e "querem, com esse artif�cio, impedir que haja foco na investiga��o da Petrobras".

Lembrou, ainda, que CPI � um direito das minorias. "Havendo um ter�o (de assinaturas) e fato determinado, cabe ao presidente do Senado ou da C�mara simplesmente pedir a indica��o dos membros dos partidos e instalar a comiss�o", reiterou. Para A�cio, se a tese da base prevalecer, "a minoria perder� a capacidade de investigar qualquer den�ncia em rela��o ao governo, agora ou no futuro".

Ipea

Assim como criticou o "aparelhamento" de empresas como a Petrobras pelo governo, A�cio lan�ou suspeitas sobre o Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), funda��o vinculada � Secretaria de Assuntos Estrat�gicos da Presid�ncia da Rep�blica, que, na semana passada, reconheceu ter errado a divulga��o dos resultados da pesquisa "Toler�ncia Social � Viol�ncia Contra Mulheres". "O Ipea sempre fez pesquisas, estudos e cen�rios para a sociedade e devemos, em defesa do Ipea, ver se eles n�o est�o fazendo em defesa de um governo, o que � extremamente grave", comentou.

O senador tucano anunciou que tr�s estudiosos do Instituto Teot�nio Vilela (ITV) v�o identificar quais os m�todos que o Ipea vem utilizando em suas pesquisas, ao mesmo tempo em que parlamentares v�o se mobilizar em defesa da funda��o. "Vamos fazer o Congresso criar uma frente parlamentar em defesa do Ipea e vamos investigar o que est� acontecendo com este instituto que agora parece muito mais pr�ximo de um partido pol�tico", destacou. Na pesquisa que gerou a pol�mica, o Ipea afirmou inicialmente que 65% dos brasileiros acham que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Depois retificou o �ndice para 26%.

Alian�a com o PP

Nas poucas horas que passou em Porto Alegre A�cio tamb�m fez contatos pol�ticos, especialmente afagos, �s lideran�as do PP. O pr�-candidato tucano busca um palanque forte no Rio Grande do Sul, que seu pr�prio partido, sozinho, n�o pode lhe dar, e pode encontrar esse aliado no PP. Embora esteja na base da presidente Dilma Rousseff, o partido tem a dissid�ncia do Rio Grande do Sul, que n�o se mistura com o PT. Al�m disso, tem uma candidata, a senadora Ana Am�lia Lemos, que lidera as pesquisas eleitorais para o governo do Estado.

Na entrevista coletiva, A�cio foi todo elogios a Ana Am�lia, que trocou o jornalismo pela cadeira de senadora em 2011, mas evitou falar na perspectiva de ela se tornar candidata a vice-presidente na sua chapa, uma especula��o que tem ganhado for�a no universo pol�tico ga�cho nos �ltimos dias. "A companhia da senadora � um privil�gio e uma honra", afirmou. "Eu tenho de respeitar hoje a posi��o do PP, que ainda � de alinhamento ao governo federal", ressalvou. "O que posso dizer � que o movimento que estamos vivendo � de conversas no �mbito estadual, das dire��es partid�rias, e as informa��es que tenho � de que v�o muito bem".

Pesquisas

Ao comentar a mais recente pesquisa eleitoral, do Datafolha, divulgada no domingo, na qual manteve os 16% que tinha em fevereiro, mesmo que a presidente Dilma tenha ca�do de 44% para 38%, A�cio disse que um candidato � 100% conhecido da popula��o enquanto os demais n�o s�o totalmente conhecidos e n�o t�m a mesma exposi��o na m�dia, prevendo que o quadro vai mudar quando come�ar o debate eleitoral. "O indicativo atual nos satisfaz plenamente", reiterou. "O sentimento que deve ser avaliado e sobre o qual temos nos debru�ado em nossas an�lises � que dois ter�os da popula��o querem mudan�as profundas no Brasil."

Diante da queda de Dilma, o senador chegou a provocar os advers�rios. "Vejo o PT hoje como um partido � beira de um ataque de nervos, vejo o resultado das pesquisas e as disputas internas que n�o consegue mais esconder", avaliou. "Para mim � indiferente se o candidato (do PT) for Dilma ou Lula, quero � derrotar esse modelo que est� a� fazendo tanto mal ao Brasil."


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