A Justi�a do Esp�rito Santo determinou a soltura de quatro acusados de envolvimento no transporte dos 445 kilos de coca�na, apreendidas no helic�ptero da Limeira Agropecu�ria Ltda, que pertence ao deputado Gustavo Perrella (SSD). Foram liberados na tarde desta ter�a-feira, o piloto Rog�rio Almeida Antunes, o co-piloto Alexandre Jos� de Oliveira J�nior e os respons�veis por descarregar a aeronave, Robson Ferreira Dias e Everaldo Lopes de Souza. Os quatro homens estavam presos desde o dia 25 de novembro do ano passado, acusados pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) pelos crimes de tr�fico de drogas e associa��o para o tr�fico. O dono de uma propriedade que servia de base para a organiza��o, Elio Rodrigues, tamb�m foi denunciado, mas n�o estava preso. A droga foi apreendida em novembro do ano passado no munic�pio de Afonso Cla�dio, no interior capixaba, ap�s a aeronave ser flagrada pela pol�cia. Gustavo n�o foi denunciado por envolvimento no transporte ou propriedade do entorpecente.
Na decis�o tomada nessa segunda-feira, o juiz Marcus Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa, da 1ª Vara Criminal Federal de Vit�ria, argumentou “excesso de prazo para forma��o de culpa” para revogar a decis�o que decretou a pris�o preventiva dos quatros r�us. Os homens estavam presos no Centro de Deten��o Provis�ria de Viana II e n�o foram liberados antes porque, segundo a Secretaria de Justi�a do Esp�rito Santo, os alvar�s que a Justi�a federal expediu na segunda-feira n�o informavam os mandados de pris�o.
De acordo com a den�ncia, o piloto ganharia R$ 50 mil para sair de Belo Horizonte �s 7h e retornar �s 18h. Se condenados, os acusados podem pegar de 5 a 15 anos de pris�o por tr�fico de drogas, 3 a 10 anos por associa��o ao crime de drogas e ainda ter um aumento de pena em at� dois ter�os por tr�fico internacional, j� que a droga foi trazida do Paraguai.
Em dezembro do ano passado, a Pol�cia Federal (PF) afirmou que n�o encontrou ind�cios da participa��o de nenhum integrante da fam�lia Perrella no caso. Segundo o delegado respons�vel pela investiga��o, Leonardo Damasceno, a averigua��o das liga��es telef�nicas dos 11 celulares apreendidos com a droga conduziu a essa certeza.