Bras�lia, 08 - O Pal�cio do Planalto n�o vai comentar a informa��o de que, segundo telegramas do Wikileaks, a Casa Branca consultou Dilma Rousseff, a ent�o ministra da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras, antes de autorizar a aquisi��o de um refinaria norte-americana em Pasadena pela estatal brasileira.
Telegramas confidenciais da diplomacia americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuni�es e miss�es enviadas ao Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de a Petrobras comprar a refinaria nos Estados Unidos. Outro consultado, conforme o Wikileaks, foi o ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerver�, epicentro da atual crise.
Conforme informou o correspondente de
O Estado de S. Paulo
em Genebra, Jamil Chade, o governo dos Estados Unidos buscou garantias da parte de Dilma Rousseff em 2006 quando ela ainda era presidente do Conselho da Petrobras antes de dar o sinal verde para que a empresa brasileira comprasse uma refinaria em Pasadena. Telegramas confidenciais da diplomacia norte-americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuni�es e miss�es enviadas ao Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de que a estatal brasileira comprasse a refinaria americana. Outro consultado foi o ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerver�, epicentro da crise.
Um dos telegramas de 12 de junho de 2006 � expl�cito em rela��o ao assunto j� em seu t�tulo: "A Aquisi��o da Petrobras da Pasadena Refining Systems". O documento foi enviado pela embaixada americana em Bras�lia ao Departamento de Estado norte-americano e relata os encontros de ministros e delega��es de Washington com autoridades nacionais, entre elas Dilma Rousseff.
Uma das preocupa��es se referia � atua��o da Petrobras concorrendo contra interesses americanos na Am�rica Latina e tirando proveito justamente do fato de que governos da regi�o come�avam em 2006 a nacionalizar investimentos americanos. O temor era de que esses governos, uma vez recuperados os ativos de empresas americanas, repassariam os investimentos para a Petrobras.