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Estado de Minas

Governo apressa regulamenta��o das manifesta��es de rua

O relator senador Pedro Taques (PDT-MT) defende penas mais rigorosas para os casos de les�o corporal e retira a proibi��o do uso de m�scaras pelos manifestantes


postado em 10/04/2014 15:22

Para aprovar rapidamente a lei que regulamenta as manifesta��es de rua e tentar fazer com que as regras valham para os jogos da Copa do Mundo que come�am no dia 12 de junho, governo e Congresso decidiram nesta quinta-feira que v�o tentar trabalhar juntos. No Parlamento, tramitam mais de dez propostas sobre o assunto. Em uma reuni�o hoje, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, apresentou os pontos considerados chave para o Planalto aos presidentes da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O acordo, ao final, foi concentrar os trabalhos nas m�os do senador Pedro Taques (PDT-MT), autor de um projeto substitutivo no Senado que deveria ser votado esta semana na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), mas foi adiado para a quarta-feira. Cardozo reconheceu que a proposta apresentada por Taques, que tem a tramita��o mais avan�ada, � tamb�m a de maior sintonia com o que o governo espera. 

“O Brasil � um pa�s democr�tico e n�s precisamos de manifesta��es, mas a pr�tica de crimes nas manifesta��es tem que ser coibida e tem que ser criminalizada”, explicou Taques. Segundo ele, a ideia � preencher a falta de uma legisla��o de emerg�ncia no pa�s a partir de altera��es pontuais do C�digo Penal. No substitutivo ao Projeto de Lei (PLS 508/13), Taques defende o aumento de pena para crime relacionado ao patrim�nio, permite que a autoridade policial possa investigar os danos e qualifica o homic�dio praticado nas manifesta��es.

O relator tamb�m defende penas mais rigorosas para os casos de les�o corporal e retira a proibi��o do uso de m�scaras pelos manifestantes. “N�s entendemos que n�o se faz poss�vel aqui no Brasil a proibi��o de uso de m�scaras em manifesta��es. Existe quem defenda que sim. N�s vamos debater isto na CCJ”, disse.

Mesmo com o acordo a C�mara continua analisando normalmente as propostas que tramitam na Casa sobre o tema. Mas, para dar celeridade, a ideia � que os pontos consensuais j� sejam acordados e que diverg�ncias sobre trechos mais pol�micos, como a proibi��o do uso de m�scaras em protestos e aumento de penas para crimes praticados durante manifesta��es, comecem a ser debatidos. Outra pol�mica � a inclus�o ou n�o nessa mesma proposta de san��es para casos de abusos cometidos por policiais.

O presidente da CCJ no Senado, Vital do R�go (PMDB-PB), n�o acredita na aprova��o de um texto consensual antes da Copa. “Queremos encontrar um projeto que seja comum e receba o apoio de ambas as Casas. Acho muito dif�cil [valer para a Copa do Mundo]”, avaliou.

Apesar do pessimismo do parlamentar, o ministro da Justi�a disse que a aprova��o da proposta antes do Mundial � uma quest�o de vontade pol�tica. “Quando as pessoas querem, elas conseguem”, afirmou.

Cardozo evitou apontar quest�es irredut�veis para o governo e limitou-se a afirmar que a lei ser� constru�da conjuntamente e n�o pode limitar o direito � liberdade de express�o ou de reuni�o da popula��o. “O governo j� vem estudando um projeto que possa garantir a possibilidade das pessoas se manifestarem sem qualquer tipo de abuso de pessoas [cidad�os comuns] ou autoridades”, garantiu.

Com Ag�ncia Brasil


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