Haddad quer pr�dios mais altos do 'Minha Casa' em SP

Bras�lia, 10 - O prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), debateu nesta quinta-feira com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, uma mudan�a no perfil de empreendimentos da capital paulista inclu�dos no programa Minha Casa, Minha Vida. Devido � pouca disponibilidade de novos terrenos, Haddad sugeriu que sejam constru�dos pr�dios mais altos - em contrapartida, a Prefeitura bancaria a manuten��o dos elevadores por cinco anos.

"Vai ser lan�ado o Minha Casa Minha Vida 3, S�o Paulo tem propostas que inclui uma mudan�a de perfil dos empreendimentos, porque S�o Paulo precisa de empreendimentos de tipo diferente da maioria das cidades. S�o Paulo tem pouca terra", afirmou Haddad a jornalistas, ao deixar o Pal�cio do Planalto.

"(Queremos) Pr�dios mais altos. Viemos sugerir que a Prefeitura pagasse a manuten��o dos elevadores por pelo menos cinco anos e isso permitiria uma libera��o de empreendimentos que hoje dependem dessa decis�o para serem viabilizados. N�s comprar�amos o elevador j� com a manuten��o envolvida. Isso facilitaria a vida dos cond�minos e viabilizaria uma produ��o mais acelerada de moradia."

De acordo com o prefeito, apesar de o Pal�cio do Planalto ter preocupa��o com o custo desses empreendimentos, Mercadante se comprometeu a fazer uma discuss�o t�cnica com o Minist�rio das Cidades e submet�-la ao aval da presidente Dilma Rousseff.

"A preocupa��o � leg�tima, mas n�s nos comprometemos a assumir pelo menos cinco anos de manuten��o (do elevador) e com isso viabilizar os empreendimentos", comentou Haddad. "Para n�s, � muito mais f�cil comprar um elevador com manuten��o garantida do que comprar um terreno, � muito mais barato para a Prefeitura manter o elevador. Na compara��o com a compra do terreno sai muito mais em conta para o poder p�blico. � isso que n�s trouxemos � considera��o."

Segundo o prefeito, o impacto do gasto com manuten��o � baixo para a Prefeitura, mas caro para a popula��o de baixa renda atendida pelo Minha Casa, Minha Vida. "Para a Prefeitura, � baixo o custo (da manuten��o do elevador). Para o morador n�o �, o contrato de manuten��o n�o � caro. Mas quando voc� pega uma popula��o de baixa renda a� se torna caro. Por isso que para n�s ficou f�cil fazer essa proposta", disse.

PAC

Outro tema a ser discutido na reuni�o com o Mercadante foi a libera��o de recursos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) para a cidade de S�o Paulo e a inclus�o de novas obras. "Viemos pleitear mais recursos para mobilidade, para concluir o processo licitat�rio dos corredores (de �nibus)", disse o prefeito.

"Dos nossos 150 km de corredores, uma parte era Or�amento Geral da Uni�o (OGU), a outra parte era programa de ajuste fiscal. N�s pedimos para incluir mais obras no Or�amento Geral da Uni�o, mesmo que seja para o ano que vem. Para n�s � mais importante garantir OGU para os pr�ximos anos do que tentar viabilizar o programa de ajuste fiscal agora, que exige uma s�rie de provid�ncias para as quais n�s n�o estar�amos preparados, at� porque teria que ter votado j� a lei da d�vida (renegocia��o da d�vida de Estados e munic�pios) e isso n�o foi feito", comentou.