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Estado de Minas

Bahia tem primeira dissid�ncia oficial entre PMDB e PT


postado em 14/04/2014 16:37

Salvador, 14 - O evento de apresenta��o da chapa de oposi��o ao governo do petista Jaques Wagner na Bahia, no fim da manh� desta segunda-feira, 14, em Salvador, marcou a primeira posi��o oficial, nos Estados, do PMDB apoiando um advers�rio direto da presidente Dilma Rousseff em sua campanha � reelei��o. O personagem da dissid�ncia � o ex-ministro da Integra��o Nacional do governo Luiz In�cio Lula da Silva e integrante da dire��o nacional do PMDB, Geddel Vieira Lima.

Ex-aliado de Wagner e ex-vice-presidente de Pessoa Jur�dica da Caixa Econ�mica Federal, por indica��o de Dilma, Geddel preside o PMDB baiano e ser� candidato ao Senado pela chapa oposicionista, que ter� como candidato ao governo o ex-governador baiano Paulo Souto (DEM) e como candidato a vice o ex-deputado Joaci G�es (PSDB), relator do projeto do C�digo de Defesa do Consumidor. No evento de hoje, Geddel conclamou as cerca de mil pessoas presentes ao Centro de Conven��es do Hotel Sheraton da Bahia a "eleger A�cio Neves presidente". O senador mineiro, pr�-candidato do PSDB ao Planalto, tamb�m participou do evento.

Apesar de ser o primeiro do partido a tomar posi��o oficial contra a reelei��o de Dilma - e de seu vice, o peemedebista Michel Temer, de quem � pr�ximo -, Geddel tentou minimizar o fato e disse "repelir r�tulos de rebeldia ou trai��o" para a a��o. "Houve um ato de escolha, de quem conheceu as posi��es do lado de l� (governo do PT) e acha que, para o Brasil, � muito melhor tentar construir uma outra posi��o", argumentou. "H� situa��es parecidas em v�rios outros Estados, como em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul."

Para Geddel, a situa��o criada "n�o � estranha", apesar de coloc�-lo na oposi��o a seu pr�prio partido na elei��o ao governo federal. "Seria estranho se o PMDB tivesse uma candidatura pr�pria", avalia. "Evidente que a falta de um projeto nacional do PMDB � um problema (para o partido). Se houvesse uma candidatura pr�pria, a argamassa da unidade da legenda estaria feita, mas a falta dessa candidatura fortalece as for�as pol�ticas regionais, que s�o as que fazem o partido hoje."

Geddel disse ter conversado com Temer ap�s o an�ncio da chapa, feito na �ltima quinta-feira, 10. "O vice-presidente reagiu como (era esperado de) um amigo que tenho h� 20 anos, que entende as circunst�ncias", contou. "Ele me disse: 'vamos torcer para voc� estar no Senado, tenho certeza de que ser� uma voz importante da Bahia'."

Novos dissidentes

Apesar de Geddel tentar minimizar sua alian�a com a oposi��o aos governos petistas estadual e federal, o senador A�cio Neves comemorou a atra��o do PMDB na elei��o baiana - e o apoio do partido, no Estado, a sua candidatura � Presid�ncia. "Assistimos hoje, na Bahia, � mais bem-sucedida constru��o pol�tica que aconteceu at� agora no Brasil para as elei��es de 2014", disse. "Ela permite que tenhamos, na Bahia, um apoio no plano nacional que n�o tivemos nas �ltimas elei��es."

Para A�cio, a conjuntura que levou � atra��o do PMDB � oposi��o na Bahia pode ser replicada em outros Estados. "H� setores do PMDB e de outros partidos da base governista insatisfeitos com isso que est� a�", afirmou. "As pessoas est�o percebendo que essas alian�as s� t�m servido aos interesses do PT, n�o t�m servido aos interesses do Brasil. Ent�o, independente da alian�a nacional, em muitos Estados vai haver alian�as da nossa candidatura com partidos que hoje est�o na base do governo federal."

Principal articulador do acordo que uniu DEM, PSDB e PMDB na Bahia, o prefeito de Salvador, Ant�nio Carlos Magalh�es Neto (DEM) disse estar "com sentimento de dever cumprido", mas espera a chegada de mais legendas � chapa. "Deu trabalho, foram muitos meses na tentativa de produzir uma sa�da que garantisse uma chapa de peso como essa", contou. "Paulo Souto e Geddel s�o os dois pol�ticos com maior densidade eleitoral nas pesquisas, neste momento, os dois tinham condi��es de disputar o governo e est�o reunidos na mesma chapa. N�o tenho d�vida que essa chapa vai atrair novos apoios - e vamos buscar mais partidos para formar essa alian�a."

A chapa de oposi��o da Bahia vai enfrentar a chapa do governo, que tem o ex-secret�rio da Casa Civil de Wagner, Rui Costa (PT), concorrendo ao governo, tendo como vice o deputado Jo�o Le�o (PP) e como candidato ao Senado o ex-vice-governador Otto Alencar (PSD). Outra candidatura que pode ter for�a no Estado � a do PSB, que tem como concorrente ao governo a ex-prefeita de Salvador L�dice da Mata e como postulante ao Senado a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) Eliana Calmon (PSB). O partido ainda n�o definiu quem ser� o candidato a vice na chapa.


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