Admiss�o de Gra�a Foster � importante, diz Campos

Rio, 15 - O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSB, Eduardo Campos, disse nesta ter�a-feira, 15, considerar importante o reconhecimento p�blico feito pela presidente da Petrobras, Gra�a Foster, de que a compra da refinaria de Pasadena tenha sido um mau neg�cio. Mas ele cobrou que sejam tomadas provid�ncias a partir desse reconhecimento. Campos evitou aprofundar os coment�rios alegando n�o ter acompanhado o depoimento prestado pela presidente da Petrobras durante audi�ncia no Senado.

Eduardo Campos fez � noite uma palestra para estudantes da Universidade Est�cio de S�, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). No primeiro evento p�blico ap�s formalizar sua pr�-candidatura � Presid�ncia, o ex-governador de Pernambuco disse que o Brasil enfrenta uma "crise de expectativa e confian�a". "Temos na��es, mundo afora, com a mesma express�o econ�mica e pol�tica que o Brasil (e) que t�m fundamentos econ�micos mais d�beis. O problema do Brasil � crise de expectativa e confian�a. As pessoas, os agentes sociais e econ�micos, t�m necessidade de saber qual � a estrat�gia, qual � o rumo. A gente hoje n�o percebe que haja estrat�gias de longo prazo, como grandes blocos e na��es est�o apresentando", afirmou Campos durante a primeira edi��o do evento "Presidenci�veis: Ciclo de Debates sobre o Futuro do Brasil", promovido pela universidade.

Na palestra, Campos explorou temas levantados durante as manifesta��es de rua promovidas no ano passado, como mobilidade urbana e sa�de e seguran�a p�blicas. Ele disse que, para haver mudan�as nessas �reas, � preciso um novo pacto pol�tico. "N�o d� para fazer um novo ciclo com a velha pol�tica. � preciso mudar as pessoas que j� deram o que tinham que dar ou que nunca deram efetivamente nada, s� tiraram da pol�tica. � preciso colocar o fisiologismo, o patrimonialismo na oposi��o". Para ele, a qualidade de vida deve ser a "grande bandeira, s�mbolo de mudan�a".

Perguntado sobre o impacto da Copa do Mundo sobre os brasileiros, Campos disse que as mudan�as esperadas em fun��o da Copa provavelmente n�o v�o se concretizar. "A sociedade n�o quer dizer que n�o gosta de futebol, n�o v� torcer pela sele��o. O recado que est� colocado com clareza � que o futebol n�o � o assunto n�mero um para a popula��o. � preciso melhorar os servi�os de sa�de, educa��o, transporte coletivo e seguran�a", disse o candidato, fazendo eco �s manifesta��es de rua.

Ao fim do evento, Campos tirou fotos com alunos e recebeu presentes.