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Estado de Minas

PMDB-RJ abre palanque de Pez�o a tr�s presidenci�veis


postado em 16/04/2014 18:49

Rio, 16 - O PMDB do Rio, que retirou o apoio � presidente Dilma Rousseff com o argumento de que ela n�o poderia ter mais de um candidato aliado ao governo do Rio, caminha agora para abrir o palanque de reelei��o do governador Luiz Fernando Pez�o a tr�s candidatos ao Pal�cio do Planalto: a pr�pria Dilma, o tucano A�cio Neves e o pastor Everaldo Dias, do PSC. Pez�o e o ex-governador S�rgio Cabral prometem fazer campanha para Dilma.

"Se a presidente pode ter quatro palanques no Rio de Janeiro, por que o Pez�o n�o pode ter tr�s, da Dilma, do A�cio e do pastor Everaldo? � para isso que vamos trabalhar", disse, na noite de segunda-feira, 14, o secret�rio-geral do PSD-RJ, deputado estadual Andr� Corr�a, l�der do governador Pez�o na Assembleia Legislativa, depois de participar do jantar que lan�ou a chapa "Aez�o" - A�cio e Pez�o.

Quatro aliados de Dilma disputam o Pal�cio Guanabara: Pez�o; o petista Lindbergh Farias; o ex-governador Anthony Garotinho (PR) e o ex-ministro Marcelo Crivella (PRB).

Corr�a defendeu uma composi��o que permita o apoio de mais de um candidato a presidente � reelei��o de Pez�o. "Temos at� junho para construir isso. N�s queremos muito o PSDB e o PPS formalmente na alian�a do Pez�o. Ningu�m est� diminuindo as diverg�ncias, mas o exerc�cio da boa pol�tica vai levar a um bom caminho", disse Corr�a. O PSDB fez oposi��o ao ex-governador S�rgio Cabral e a Pez�o desde o primeiro dia de governo nos �ltimos sete anos.

Os tucanos do Rio resistem � alian�a formal pela reelei��o de Pez�o, mas t�m interesse no apoio do PMDB-RJ, diante do empenho do presidente regional do partido, Jorge Picciani, em arregimentar aliados para A�cio. Embora o eleitorado do PSDB no Rio rejeite Cabral e Pez�o, os tucanos dizem que, nesta elei��o, Picciani e seus correligion�rios "mais abrem portas do que fecham".

Distante dos assuntos de campanha desde que deixou o governo, em 4 de abril, e partiu para duas semanas de descanso em Londres, Cabral est� com Dilma, mas n�o faz movimentos para frear o grupo pr� A�cio. Com a popularidade em baixa desde o in�cio dos protestos, em junho do ano passado, o ex-governador avalia se ser� candidato a senador ou a deputado.

No PMDB-RJ, os aliados de A�cio contam com a ades�o do filho do ex-governador, Marco Ant�nio Cabral, � campanha do tucano, mas o rapaz at� agora est� em sil�ncio sobre a disputa presidencial. Procurado, Marco Ant�nio, que � presidente nacional da Juventude do PMDB, n�o respondeu ao pedido de entrevista. Marco Ant�nio � primo de A�cio por parte de m�e, parentesco que foi lembrado por Cabral no ano passado, quando o ent�o governador se irritou com o lan�amento da candidatura do petista Lindbergh Farias ao governo do Estado e insinuou que poderia romper com Dilma e apoiar A�cio.

A aproxima��o do PMDB-RJ com A�cio preocupa o grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer, pr�-candidato � reelei��o na chapa de Dilma. Para os aliados de Temer, o fortalecimento ou esvaziamento das dissid�ncias do PMDB nos Estados depender� do desempenho da presidente. Eles reconhecem que h� insatisfa��o com o espa�o do PMDB no governo e com a dist�ncia que Dilma faz quest�o de manter dos aliados, em estilo oposto ao do antecessor, Luiz In�cio Lula da Silva.

Um fator decisivo, acredita o grupo de Temer, ser� o desempenho da presidente nas pr�ximas pesquisas. Se ela continuar a cair, a tend�ncia ser� de novos movimentos em favor de A�cio. Se recuperar as inten��es de voto e A�cio continuar estacionado, os peemedebistas poder�o optar por continuar com a chapa Dilma-Temer.


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