Pr�-campanha do PSOL gasta R$ 60 mil

S�o Paulo, 20 - Ao contr�rio do advers�rio do PV, o futuro candidato do PSOL � Presid�ncia da Rep�blica, Randolfe Rodrigues, senador pelo Amap�, j� roda o Pa�s neste per�odo de pr�-campanha. Segundo dirigentes partid�rios, foram gastos at� agora R$ 60 mil, principalmente em passagens, hospedagens em hot�is modestos (no m�ximo tr�s estrelas) e organiza��o de eventos.

Com o discurso da �tica na pol�tica como uma de suas bandeiras, Randolfe garante, por exemplo, n�o ter usado nenhuma vez a cota de passagens a�reas a que tem direito no Senado para se deslocar em agendas partid�rias. �Os jatos que eu e Luciana (Genro, candidata a vice) viajamos s�o os da TAM, Gol e Avianca�, brinca.

Para evitar problemas, ele diz ter reunido funcion�rios do gabinete no Senado e a dire��o do PSOL, logo ap�s ser aclamado pr�-candidato em fevereiro, a fim de separar as agendas - e os recursos - de parlamentar e de presidenci�vel. �Fizemos uma separa��o r�gida para n�o misturas as coisas�, assegura o parlamentar.

A necessidade de conciliar a tarefa de senador com a de pr�-candidato de um partido nanico exige preparo f�sico e uma boa dose de paci�ncia de Randolfe para frequentar os aeroportos brasileiros. Na semana passada, por exemplo, ele teve de acordar �s 5h a fim de deixar o Rio de Janeiro e chegar a tempo em Bras�lia para o depoimento da presidente da Petrobr�s, Gra�a Foster, no Senado.

A fim de reduzir gastos com deslocamento durante o per�odo oficial de campanha, o PSOL tamb�m optou por instalar o comit� central e o est�dio dos programas partid�rios em Bras�lia, onde Randolfe precisar� estar para comparecer ao Congresso. At� agora, ele visitou cinco capitais e o plano � viajar a mais quatro nos pr�ximos meses.

Questionado sobre o abismo que separa sua pr�-campanha da estrutura dos advers�rios - A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) viajam de jatinho e j� contam com uma retaguarda de assessores, enquanto Dilma Rousseff (PT) leva vantagem por estar no cargo de presidente - Randolfe aproveita e parte para o ataque: �A pr�-campanha precisa ser regulamentada e transparente. De onde v�m os recursos dos pr�-candidatos?�. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.