(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Padilha vira alvo da artilharia tucana ap�s ter nome ligado ao doleiro Alberto Youssef

PSDB anunciou que acionar� o Minist�rio P�blico Federal no Distrito Federal para apurar os fatos


postado em 26/04/2014 06:00 / atualizado em 26/04/2014 07:43

Alexandre Padilha cancelou a agenda de pré-campanha e ameaçou processar quem usou seu nome
Alexandre Padilha cancelou a agenda de pr�-campanha e amea�ou processar quem usou seu nome "em v�o" (foto: Alex Falc�o/Futura Press/Estad�o Conte�do)

Bras�lia – Pr�-candidato ao governo de S�o Paulo, o ex-ministro da Sa�de Alexandre Padilha (PT), que deixou o comando da pasta h� tr�s meses para iniciar a articula��o da campanha eleitoral na tentativa de derrotar o governador Geraldo Alckmin
(PSDB), virou alvo da artilharia tucana ap�s suspeita de liga��o com o doleiro Alberto Youssef. Relat�rio da Pol�cia Federal sugere que o petista teria indicado um ex-assessor para trabalhar no laborat�rio de fachada de Youssef, l�der de um esquema que movimentou R$ 10 bilh�es. Nessa sexta-feira, o PSDB anunciou que acionar� o Minist�rio P�blico Federal no Distrito Federal para apurar os fatos, al�m de protocolar requerimento, em parceria com o DEM, para que Padilha preste esclarecimentos na Comiss�o de Fiscaliza��o e Controle da C�mara.

Na outra ponta, os aliados de Alckmin j� se debru�am sobre todo o hist�rico de Marcus Cezar Ferreira de Moura, que, ap�s deixar o Minist�rio da Sa�de, virou o principal executivo da Labogen, utilizada pelo doleiro para fazer remessas ilegais de d�lares ao exterior. Ap�s Moura ter ido trabalhar no laborat�rio, a empresa de fachada chegou a firmar parceria de R$ 31 milh�es com o Minist�rio da Sa�de para produzir medicamentos por cinco anos. O conv�nio foi cancelado depois de den�ncias da imprensa de que o doleiro comandava o laborat�rio suspeito.

O nome de Padilha surgiu em 28 de novembro de 2013. Naquele dia, a Pol�cia Federal interceptou troca de mensagens entre Youssef e o deputado federal Andr� Vargas, que ontem se desfiliou do PT. Os dois comentam sobre a indica��o de Moura para a Labogen. O deputado paranaense, que renunciou ao cargo de vice-presidente da C�mara ap�s a descoberta do envolvimento dele com Youssef, teria passado ao doleiro o contato do executivo e avisado que foi Padilha quem o indicou.

Marcus Cezar Ferreira de Moura trabalhava na coordena��o de eventos do Minist�rio da Sa�de. Filiado ao PT paulista entre 1994 e 2008, o ex-assessor chegou a trabalhar, em 2010, na campanha da presidente Dilma Roussef. Logo que deixou o Minist�rio da Sa�de, em agosto de 2011, Moura foi para a Geap, entidade privada que, � �poca, administrava planos de sa�de e de previd�ncia. Dois ex-dirigentes da Geap, ouvidos pelo Estado de Minas em reserva, atestaram que Marcus dizia a todos ser amigo do ex-ministro da Sa�de e que estava no cargo por indica��o dele. L�, Moura foi assessor executivo parlamentar e de desenvolvimento de produtos e clientes.

Agenda cancelada

Padilha conheceu Marcus Cezar quando trabalhava na Secretaria de Assuntos Federativos da Presid�ncia da Rep�blica, em 2006. No Minist�rio da Sa�de, o ex-assessor tinha atua��o discreta. Na defensiva, Padilha cancelou a agenda de pr�-candidato na tarde de ontem para se explicar em coletiva de imprensa. “Diante das not�cias que foram veiculadas, envolvendo de forma incorreta o meu nome, quero constituir, formalmente, uma solicita��o judicial � PF. Quero acesso todos os detalhes de um relat�rio que, segundo as not�cias, busca envolver o meu nome a partir de mensagens trocadas por terceiros que n�o t�m nenhuma rela��o com o Minist�rio da Sa�de”, afirmou.

O ex-ministro disse que pode processar Andr� Vargas. “Se o senhor Andr� Vargas ou qualquer pessoa usou meu nome em v�o, vou interpelar judicialmente e esclarecer isso”, disse. Padilha afirmou que “mente quem associa o nome dele ao do doleiro” e declarou que n�o vai comparecer � C�mara porque os autores do pedido de audi�ncia “querem transformar o epis�dio em um espet�culo eleitoral”. No entanto, ele confirmou que se reuniu com Andr� Vargas quando ainda era ministro para falar institucionalmente sobre a Labogen. O presidente do PT de S�o Paulo, Em�dio de Souza, ressaltou que a sigla n�o cogita a hip�tese de substituir Padilha por outro nome na disputa eleitoral deste ano. (Colaboraram Paulo de Tarso Lyra, Naira Trindade e Antonio Tem�teo)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)