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Estado de Minas

'Invasor' seria parente de v�tima de coronel, diz vi�va


postado em 28/04/2014 14:02

Rio, 28 - A Comiss�o da Verdade do Rio j� sabe que um dos invasores do s�tio do coronel da reserva do Ex�rcito Paulo Malh�es, em Nova Igua�u, onde o militar foi achado morto ap�s assalto, disse ser parente de algu�m que o oficial teria assassinado. A afirma��o foi ouvida pela vi�va do oficial, Cristina Batista Malh�es. Ela refor�aria a hip�tese de vingan�a - mas n�o inviabilizaria a poss�vel liga��o do crime com o passado do oficial na repress�o militar da ditadura.

Cristina foi mantida presa pelos tr�s invasores armados, ao lado de Malh�es e do caseiro, identificado como Rog�rio. O mesmo homem que disse a frase ouvida pela vi�va citou o munic�pio de Duque de Caxias.

A invas�o aconteceu na �ltima quinta-feira. Os criminosos chegaram a tentar enforcar Cristina para for�ar o coronel a revelar onde guardava sua cole��o de armas, suposto alvo dos ladr�es. Depois que fugiram, constatou-se que o oficial, deixado de bru�os com o rosto sobre um travesseiro, havia morrido. A guia de sepultamento apontou como causa complica��es card�acas. A Pol�cia investiga a possibilidade de asfixia. Somente um laudo definitivo do Instituto M�dico-Legal determinar� o que matou o militar.

Confiss�o

Um dos mais not�rios torturadores do regime militar de 1964, Malh�es prestou depoimentos �s Comiss�es da Verdade do Rio e Nacional e deu entrevistas.

Confessou torturas, assassinatos e desaparecimentos de opositores da ditadura, divulgou detalhes sobre como os corpos eram mutilados para dificultar a identifica��o. Chegou a assumir que ajudara a dar sumi�o aos restos mortais do ex-deputado Rubens Paiva. Depois recuou, afirmando n�o ter como saber de quem era o cad�ver a que se referia.

No s�bado, 26, a Pol�cia Civil fez uma per�cia no s�tio onde ocorreu o crime. O delegado William Pena J�nior, da Divis�o de Homic�dios/Baixada Fluminense, informou que a principal hip�tese para o crime � latroc�nio (roubo seguido de morte). Os criminosos levaram, al�m das armas, dois computadores, joias e dinheiro.

Inicialmente, a Pol�cia n�o descartava nenhuma explica��o para o crime. O caso, por�m, tem caracter�sticas que causam estranheza e mostram um planejamento incomum para a��es do g�nero. Os invasores ficaram no local das 13h �s 22h, tempo demasiado para um roubo corriqueiro. Um deles estava mascarado e todos, segundo a Pol�cia, usavam luvas. Do lado de fora, teriam ficado mais duas pessoas, supostamente respons�veis pela fuga. O ganho material para tudo isso seria, em tese, modesto demais.

A Comiss�o da Verdade do Rio se re�ne hoje para discutir a possibilidade de pedir para acompanhar diretamente as investiga��es. Os conselheiros, que n�o descartam a possibilidade de motiva��o pol�tica para o crime, v�o discutir se enviam um of�cio com o pedido ao secret�rio de Seguran�a, Jos� Mariano Beltrame. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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