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Estado de Minas

Pr�via de programa do PT exp�e press�o por crescimento econ�mico

Em "T�tica Eleitoral e Pol�tica de Alian�as", o PT afirma que as condi��es de vida da sociedade melhoraram "sensivelmente" nos quesitos renda, emprego e acesso � educa��o


postado em 30/04/2014 10:49

Com o argumento de que n�o basta reeleger Dilma Rousseff, um documento produzido pelo PT, com diretrizes para o programa de governo da presidente, fala em "crescimento mais acelerado" da economia num eventual segundo mandato, mas diz n�o haver "solu��es m�gicas" e muito menos "homens providenciais" para enfrentar o desafio dos pr�ximos anos.

Sem citar o senador A�cio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o texto est� recheado de cr�ticas � dupla, que, para o PT, tem "nost�lgica fidelidade" �s pol�ticas privatistas.

"Vivemos hoje um novo desafio hist�rico. Para enfrent�-lo n�o haver� solu��es m�gicas, menos ainda homens providenciais. S�o necess�rios conhecimento dos reais problemas da sociedade brasileira e determina��o", diz um trecho do documento, obtido pelo Estado. "Uma determina��o que possuem aqueles que fizeram da pol�tica um compromisso - n�o um meio de vida -, reatando com as grandes tradi��es que marcaram o progressismo no Brasil", afirma.

Preparado para nortear a plataforma da campanha de Dilma � reelei��o, o texto passar� pelo crivo do 14.º Encontro Nacional do PT, em S�o Paulo, na sexta-feira e no s�bado. Foi redigido pelo assessor especial da Presid�ncia para Assuntos Internacionais, Marco Aur�lio Garcia, e ainda receber� emendas, mas indica como ser� o programa petista.

Al�m desse documento, os 800 delegados inscritos tamb�m aprovar�o uma minuta intitulada "T�tica Eleitoral e Pol�tica de Alian�as". Os dois textos mostram que a estrat�gia da campanha � colar Dilma ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, investindo no "legado" dos 12 anos do PT no governo.

A ideia � comparar o per�odo de "Dilma e Lula" � gest�o do PSDB no Planalto e dizer que os bons �ndices de Campos devem ser debitados na conta dos investimentos federais em Pernambuco. Os dois documentos fazem seis refer�ncias � dupla "Dilma e Lula", ora citando ela, ora ele em primeiro lugar.

T�tica

Em "T�tica Eleitoral e Pol�tica de Alian�as", o PT afirma que as condi��es de vida da sociedade melhoraram "sensivelmente" nos quesitos renda, emprego e acesso � educa��o. Admite, por�m, que "essa melhora fica esmaecida pela mobilidade urbana cada vez mais dif�cil, pela pouca efici�ncia dos sistemas de sa�de e educa��o p�blicas, pela viol�ncia, pela inseguran�a e pela percep��o de corrup��o no mundo pol�tico e no Judici�rio".

A investiga��o sobre neg�cios da Petrobr�s � tratada com desd�m no documento de diretrizes para o programa de governo de Dilma. O diagn�stico do PT � que as oposi��es est�o "estagnadas" e sem discurso consistente. Com essa avalia��o, o texto indica o roteiro que o PT seguir� para desconstruir A�cio e Campos.

"(As oposi��es) n�o escondem a disposi��o de abandonar as pol�ticas de emprego e de renda dos governos Lula e Dilma. Reivindicam a "autonomia" do Banco Central (autonomia em rela��o a quem?). Seus ataques a Petrobr�s ou a Eletrobr�s evidenciam uma nost�lgica fidelidade �s pol�ticas privatistas que aplicaram no passado (...) N�o contentes, anunciam "medidas amargas", "impopulares", caso venham a ser eleitos. "Amargas" para quem?", questionam as "diretrizes" do programa de Dilma. Em recente jantar com empres�rios, A�cio disse n�o ter medo de tomar medidas amargas para enfrentar a crise econ�mica.

"O que ele quis dizer com isso? Ser� que a popula��o vai pagar o pato?", perguntou o ministro das Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini.

"Nossos advers�rios representam um projeto oposto ao nosso, muito embora um deles se esforce em transmutar-se em uma suposta terceira via", ironiza o texto sobre t�tica eleitoral, numa refer�ncia a Campos, que se coloca como terceira via.


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