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Estado de Minas

Defensora p�blica vai acompanhar caso Malh�es


postado em 07/05/2014 18:49

Rio, 07 - A defensora p�blica da 2� Vara Criminal de Nova Igua�u, Raquel Ayres, foi nomeada nesta quarta-feira, 7, para acompanhar o processo e os depoimentos prestados pelo caseiro Rog�rio Pires, acusado de participar do assalto que culminou com a morte do coronel da reserva do Ex�rcito Paulo Malh�es.

O pedido foi protocolado na tarde dessa ter�a-feira, 6, na Defensoria P�blica do Rio, pelo presidente da Comiss�o da Verdade, Wadih Damous.

A promotora Adriana Lucas Medeiros, da 7� Promotoria de Investiga��o Penal de Duque de Caxias, autorizou a quebra de sigilo de dados dos envolvidos no caso. Ela tamb�m aguarda a conclus�o dos laudos periciais, de necropsia e de local para decidir se outras medidas ser�o necess�rias.

Torturador confesso de presos pol�ticos durante a ditadura militar brasileira, Malh�es foi assassinado no dia 24 de abril, no s�tio onde morava, na zona rural de Nova Igua�u, na Baixada Fluminense. De acordo com a Pol�cia Civil, Pires confessou ter facilitado o acesso e passado informa��es sobre a rotina da casa aos criminosos.

Os irm�os dele, Anderson e Rodrigo Pires, s�o apontados como os mandantes do crime junto com um homem encapuzado que ainda n�o foi identificado. Na ter�a, tr�s integrantes da Comiss�o de Direitos Humanos (CDH) do Senado estiveram no Rio para colher informa��es sobre a investiga��o. Acompanhados por Damous, eles conversaram com o caseiro na carceragem da Divis�o Antissequestro (DAS), no Leblon, zona sul, e depois seguiram para reuni�o com a c�pula da Pol�cia Civil e os delegados respons�veis pelo caso.

Os senadores consideraram "muito estranho" o fato de os tr�s depoimentos de Pires, que disse ser analfabeto, terem sido prestados sem o acompanhamento de um advogado. Em resposta o delegado titular da Divis�o de Homic�dios da Baixada Fluminense (DHBF), Pedro Henrique Medina, afirmou que "todo regulamento do c�digo de processo penal foi seguido". "Pode ser feito um depoimento e uma confiss�o sem o advogado desde que haja testemunhas de leitura", disse.


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