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Estado de Minas

Na Bahia, Lula volta a atacar 'as elites'


postado em 13/05/2014 06:13 / atualizado em 13/05/2014 07:49

Salvador - Em dois eventos na Bahia, nessa segunda-feira,  o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva mostrou que pretende manter o discurso adotado pelo PT nas �ltimas elei��es para tentar garantir a reelei��o da presidente Dilma Rousseff. Lula atacou "as elites", que para ele "est�o incomodadas" por "ter de repartir o bolo", e n�o poupou a imprensa.

O ex-presidente participou do evento de inaugura��o do campus Bahia da Universidade da Integra��o Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) S�o Francisco do Conde, a 67 quil�metros de Salvador. Na capital, foi a estrela do evento de an�ncio da coliga��o que vai apoiar o candidato governista, Rui Costa (PT).

Lula defendeu o governo Dilma e a gest�o da Petrobras, alvo de den�ncias de poss�veis irregularidades administrativas, e atacou a oposi��o. "A �nica coisa que eles sabem fazer � acusa��o", disse, entre aplausos entusiasmados de petistas e integrantes de partidos aliados, em Salvador. "Eles esquecem de dizer que, quando eu cheguei � Presid�ncia, a Petrobr�s valia US$ 15 bilh�es no mercado de a��es. Eles agora dizem que a Petrobras caiu, mas ainda assim a Petrobras vale US$ 98 bilh�es."

Em outro momento, o ex-presidente defendeu diretamente a gest�o da estatal nos �ltimos anos e disse n�o temer a CPI da empresa. "Essa elite advers�ria nossa j� tinha levantado quest�es sobre a Petrobras em 2009, o (ex-presidente da estatal) S�rgio Gabrielli, a (atual presidente) Gra�a Foster e outros diretores j� cansaram de ir ao Congresso falar que quando Pasadena foi comprada era um bom neg�cio", disse. "Acho que eles est�o interessados em fazer caixa de campanha, porque n�o tem outra explica��o para essas acusa��es."

Lula usou o pr�prio casamento para justificar a compra da refinaria norte-americana. "Quando a gente faz um neg�cio, ele pode ser �timo ou pode ser ruim", argumentou. "Quando eu casei com a Marisa foi um bom neg�cio? Se eu tivesse separado teria sido um mau neg�cio? N�o, porque quando eu casei era um bom neg�cio, por isso eu casei com ela. Ora, a Petrobras fez um bom neg�cio, porque naquele momento era muito interessante. Se teve um problema com o petr�leo, paci�ncia, mas j� voltou a dar lucro outra vez."

Sobre a CPI da estatal, Lula disse estar tranquilo. "Quer fazer, fa�a, e pague o pre�o de fazer se as coisas estiverem certas", amea�ou, antes de dizer que � alvo da imprensa. "N�s temos de ter consci�ncia que n�s temos como instrumento da oposi��o contra n�s uma parte dos meios de comunica��o deste pa�s. Temos de trabalhar a imprensa local, o jornalzinho da cidade, a r�dio da cidade. Eles t�m muita import�ncia."

Balela

Direta e indiretamente, o ex-presidente tamb�m criticou os candidatos de oposi��o a Dilma. Um dos lemas da campanha do presidenci�vel do PSDB, A�cio Neves, o chamado "choque de gest�o", por exemplo, foi chamado de "balela" por Lula. "� a maior balela que j� ouvi neste pa�s", ironizou. "Toda vez que algu�m fala em choque de gest�o, o resultado � corte de sal�rio e dispensa de trabalhador."

Al�m disso, Lula alfinetou os avan�os apontados por Neves em Minas Gerais, Estado que governou, e pelo pr�-candidato do PSB � presid�ncia, Eduardo Campos, em Pernambuco. "� s� ver quem s�o nossos advers�rios e ver qual a pol�tica social que eles fizeram nos Estados, para ver se n�o tem um dedinho do governo federal", argumentou. "Quem cuida dos pobres em Minas Gerais? � o governo federal. E em Pernambuco? � o governo federal. Ningu�m � tolo de acreditar que quem n�o fez em 500 anos vai fazer agora."


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