S�o Paulo - O deputado estadual em S�o Paulo Luiz Moura (PT), ligado ao secret�rio municipal de Transportes, Jilmar Tatto, viveu um conturbado per�odo de sua vida nos idos de 1990. Ent�o “vendedor aut�nomo”, como se declarava, ele foi preso no interior do Paran� e tamb�m em Santa Catarina por assalto a m�o armada. Pegou 12 anos de condena��o, confessou uso de drogas. Ficou pouco mais de um ano e meio na pris�o e evadiu-se.
Em entrevista exclusiva ao Programa do Datena, na TV Bandeirantes, Moura declarou que sua “bandeira � o transporte p�blico” e que foi convidado para a reuni�o na rua Flores do Piau�, em Itaquera, extremo Leste da Capital, endere�o da cooperativa. A Pol�cia conduziu 42 pessoas que estavam no local para a sede do Departamento Estadual de Investiga��es Criminais (DEIC). O parlamentar n�o foi levado para o DEIC.
A Pol�cia suspeita que o grupo estava reunido para planejar crimes. Um inqu�rito est� em curso para investigar a fac��o PCC por ataques a �nibus na periferia de S�o Paulo.
O deputado diz que foi convidado para discutir campanha salarial e reajuste dos cooperados. “Participei de diversas reuni�es, fui convidado por diretores da garagem para poder fazer a interlocu��o entre a Prefeitura da cidade de S�o Paulo, o secret�rio (dos Transportes, Jilmar Tatto), o prefeito Fernando Haddad e as permission�rias e concession�rias prestadoras de servi�o p�blico”, afirma o deputado petista.
Segundo ele, o encontro “era justamente com rela��o � greve, para n�o ter essa greve na cidade de S�o Paulo que deixou mais de 2 milh�es de trabalhadores a p� pela falta de �nibus.”
“Eu estava prestando um servi�o para a popula��o da cidade de S�o Paulo, fazendo com que n�o houvesse greve, dialogando com a categoria. E n�o teve greve na zona Leste”, argumenta o petista. Moura diz que o “colocaram num imbr�glio por uma quest�o pol�tica”.
“Realmente chegou a Pol�cia. Mas n�o existiu nenhum il�cito criminoso dentro dessa cooperativa As pessoas foram (para o DEIC) na condi��o de averiguados. N�o fui at� a delegacia e os policiais nem me convidaram para ir at� essa delegacia. Gra�as a deus nunca tive liga��o com nenhuma fac��o criminosa. Isso posso falar com a maior tranquilidade do mundo.”