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Estado de Minas

Sem PMDB, Dilma perderia pouco na TV


postado em 25/05/2014 09:37

S�o Paulo, 25 - A eventual neutralidade do PMDB na elei��o presidencial, bandeira e amea�a da ala do partido insatisfeita com o governo, teria efeitos limitados sobre a distribui��o do tempo de propaganda entre os candidatos. Sem seu principal aliado, a presidente Dilma Rousseff perderia apenas 7% de seu tempo de TV.

Com o PMDB em seu campo, Dilma deve ter 12 minutos de exposi��o em cada bloco de 25 minutos de propaganda - isso em um cen�rio com 12 candidatos, o mais prov�vel at� o momento. Sem os peemedebistas, ela ficaria com 11 minutos e 8 segundos - um tempo ainda superior ao que teve na campanha presidencial de 2010.

A press�o pela neutralidade do PMDB foi explicitada na �ltima reuni�o da Executiva Nacional da legenda, no dia 14 deste m�s. A chamada "ala dissidente" amea�a derrotar na conven��o nacional do partido, em junho, a proposta de apoio � reelei��o de Dilma - apesar de o peemedebista Michel Temer ser o vice-presidente da Rep�blica e ter inten��o de permanecer no cargo por mais quatro anos.

"O PMDB participa do governo com cinco ou seis minutos do tempo de televis�o, mas n�o apita nada na constru��o de pol�ticas p�blicas do Pa�s", declarou o deputado Eduardo Picciani (RJ), um dos l�deres da ala dissidente, ao sair da reuni�o da Executiva. Picciani deixou claro que o tempo de propaganda � um dos principais trunfos do partido nas negocia��es com Dilma, mas exagerou no cacife da legenda.

Regras. O tempo de TV � distribu�do com base em dois crit�rios: 1/3 igualmente entre todos os candidatos, e 2/3 proporcionalmente ao tamanho das bancadas eleitas no pleito anterior.

Como elegeu a segunda maior bancada em 2010, o PMDB � detentor do segundo maior tempo de propaganda eleitoral, atr�s apenas do PT. Descontadas as defec��es para legendas criadas recentemente, seus 71 deputados d�o direito a 2 minutos e 18 segundos em cada bloco de propaganda, ou 4 minutos e 36 segundos por dia - menos, portanto, do que o citado pelo deputado Picciani.

Para de fato dispor desse tempo, por�m, o PMDB precisar� entrar em alguma coliga��o ou lan�ar candidato pr�prio. Se ficar neutro, sua bancada ser� desconsiderada na conta da distribui��o, e o peso proporcional das outras legendas subir�.

Os 86 deputados do PT, por exemplo, equivalem a 16,4% dos 513 membros da C�mara. Exclu�dos os peemedebistas, a C�mara passa a ter 442 cadeiras, para efeito de c�lculo do hor�rio eleitoral - e a participa��o dos 86 petistas sobe para 19,5%.

Com o PMDB fora da conta, portanto, todos os demais partidos passariam a ter uma cota maior de TV - e a coliga��o de Dilma, que tem mais legendas, abocanharia a maior parcela do tempo redistribu�do.

N�o seria uma situa��o in�dita. Em 2010, o PP, que integrava a base do governo do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva, rachou e decidiu n�o apoiar ningu�m na elei��o presidencial. Seus 43 deputados foram descontados no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral calculou a distribui��o da propaganda.

Efeito surpresa. Os mesmos crit�rios da distribui��o do tempo dos blocos de propaganda no r�dio e na televis�o s�o adotados no rateio das chamadas inser��es, as pe�as de 30 segundos exibidas ao longo da programa��o normal das emissoras.

As inser��es s�o vistas pelos marqueteiros pol�ticos como as armas mais poderosas de propaganda porque elas chegam de surpresa aos eleitores, misturadas � publicidade comercial e em hor�rios diversos. Mesmo os espectadores desinteressados em pol�tica as assistem.

Nos 45 dias de propaganda no primeiro turno, os brasileiros ser�o submetidos a um bombardeio de 4 horas e meia de inser��es em cada emissora de r�dio ou televis�o. Se mantiver o PMDB em sua coliga��o, Dilma ter� 130 minutos de inser��es. contra 40 minutos para A�cio e 21 minutos para Campos. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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