Bras�lia, 28 - O ex-governador do Rio de Janeiro S�rgio Cabral usou seu discurso no jantar do PMDB, no Pal�cio do Jaburu, na noite desta ter�a-feira, 27, para tentar desfazer o mal-estar criado no Planalto com as not�cias de que o seu sucessor, Luiz Fernando Pez�o, poderia apoiar a chapa "Aez�o", que significaria abrir palanque para A�cio Neves no Rio. "N�o prometo 100% dos votos para a senhora, mas eu prometo que majoritariamente estaremos com a senhora", disse Cabral � presidente Dilma Rousseff, conforme �udio do jantar a que o Estado teve acesso. "N�o temos do que 'se' queixar em rela��o � senhora", prosseguiu Cabral, ao citar a "valentia, hist�ria e a vis�o de mundo" da presidente.
Dilma, por sua vez, tamb�m segundo �udio do jantar, come�ou lembrando que no dia em que foi chamada de "M�e do PAC", na Rocinha, no Rio de Janeiro, pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2008, ela n�o sabia, mas aquele era o pr�-lan�amento de sua candidatura ao Planalto. Neste mesmo dia, comentou, o ent�o vice-governador do Rio, foi chamado de "Pai do PAC". "Eu mal sabia que aquela era uma indica��o para suced�-lo", observou ela ironizando que Pez�o sabia que ia ser governador, embora dissesse que n�o. "� um falso humilde, n�o � S�rgio (Cabral)?", alfinetou.
Em seguida, a presidente disse que tem "extrema consci�ncia do que foi feito no Rio de Janeiro durante seu governo e do Lula. "Em poucos lugares do Brasil constru�mos parceria t�o fluida e enfrentamos dificuldades que pareciam intranspon�veis. Elas foram enfrentadas e n�s constru�mos um novo Rio de Janeiro", citou.