Bras�lia, 01 - Respons�veis por um ter�o das doa��es privadas a campanhas eleitorais nas duas �ltimas elei��es, fornecedoras da Petrobras iniciaram uma opera��o entre os deputados e senadores que integram a CPI mista instalada na semana passada no Congresso e j� receberam sinais de que a investiga��o dos neg�cios da estatal deve se concentrar em pessoas, e n�o nas empresas.
Essa esp�cie de pacto para que n�o haja avan�o sobre os fornecedores foi costurada em recentes reuni�es de senadores do PSDB com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos principais defensores dos interesses do Pal�cio do Planalto na CPI mista.
Nas conversas, todas com respaldo de lideran�as petistas e da articula��o pol�tica do Pal�cio do Planalto, concluiu-se que agora, neste ano eleitoral, � melhor fazer uma CPI que explore personagens simb�licos, como o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de intermediar neg�cios da Petrobras com o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal.
Assim, os parlamentares poder�o passar ao largo da t�cnica do follow the money (siga o dinheiro, em ingl�s). O prop�sito � evitar quebras de sigilo generalizadas que exponham os fornecedores-doadores. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.