
A futura candidata � Vice-Presid�ncia da Rep�blica na chapa de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva, disse nesta ter�a-feira, durante visita ao Rio, que o decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) que obriga �rg�os do governo a promover consultas populares sobre grandes temas, antes que iniciativas sejam postas em pr�tica, foi editado com atraso e faz parte de uma "estrat�gia eleitoral", mas elogiou a ideia.
"A participa��o da sociedade � algo muito bom em um Pa�s como o nosso, com essa dimens�o territorial e diversidade cultural. � fundamental que os governos fa�am coisas com as pessoas e n�o para as pessoas. Mas isso � para ser feito ao longo de toda uma vida, e n�o apenas vinculado � elei��o. � algo a ser cultivado, independente de ser estrat�gia eleitoral. � uma inova��o na gest�o p�blica", afirmou a ex-senadora, l�der da Rede Sustentabilidade.
O decreto prev� a cria��o de nove conselhos aos quais ser�o submetidas iniciativas como grandes obras e novas pol�ticas p�blicas. A medida tem sido criticada pelos partidos de oposi��o, que acusam Dilma de usurpar as atribui��es do Poder Legislativo. Marina, no entanto, defendeu as consultas populares. "Cada vez mais a sociedade exige compartilhamento da autoria, da realiza��o. O decreto poderia ter sido feito antes, s�o 12 anos de governo (do PT). Mas antes tarde do que nunca. Nada est� sendo dado de presente", afirmou a ex-senadora.