Rio - Em reuni�o com o pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, na tarde dessa quarta-feira, o presidente nacional do DEM, senador Jos� Agripino (RN), e outros l�deres do partido refor�aram a decis�o de manter candidatura pr�pria ao governo do Rio e insistiram na tentativa de uma coliga��o formal com os tucanos. A�cio ter� que decidir entre a alian�a com o pr�-candidato do DEM ao governo do Rio, o ex-prefeito Cesar Maia, ou apoio � reelei��o do governador Luiz Fernando Pez�o, do PMDB. O tucano tentou convencer Maia a desistir da disputa, mas nessa quarta-feira ouviu de Agripino que o partido n�o abre m�o do Rio, terceiro col�gio eleitoral do Pa�s, com 12 milh�es de eleitores.
Assim como o PSDB, o DEM perdeu espa�o no Rio de Janeiro e, nas �ltimas elei��es, teve desempenho p�fio em disputas para governador e prefeito ou nem sequer lan�ou candidaturas pr�prias. "Cesar Maia tem apoio do Democratas e isso ficou bem claro para o A�cio. Abrimos m�o de candidaturas em v�rios Estados. No Rio, houve um entendimento anterior de alian�a com o PSDB. � um pleito do Democratas no plano nacional", disse Agripino na manh� desta quinta-feira, 12.
Tamb�m participaram da reuni�o com A�cio o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalh�es Neto, e o deputado Mendon�a Filho (PE). Depois, os dirigentes do DEM tiveram um encontro com Cesar Maia e o deputado Rodrigo Maia (RJ), filho do ex-prefeito.
"O Rio de Janeiro � fundamental para n�s. Queremos coliga��o formal com o PSDB at� pelo hist�rico da alian�a. O PMDB que apoia A�cio � uma dissid�ncia, os principais l�deres do partido apoiam oficialmente a presidente Dilma Rousseff", afirmou Mendon�a Filho, referindo-se ao ex-governador S�rgio Cabral, ao prefeito Eduardo Paes e a Pez�o. Os tr�s l�deres peemedebistas prometem fazer campanha pela reelei��o da presidente, mas n�o impedem o avan�o no movimento "Aez�o".
A dissid�ncia do PMDB � uma resposta � decis�o do PT de lan�ar o senador Lindbergh Farias candidato ao governo do Estado. Lindbergh come�ou a pr�-campanha com duras cr�ticas ao governo de S�rgio Cabral, a quem acusa de ter dado aten��o � elite e esquecido os pobres.
A insatisfa��o dos peemedebistas fluminenses foi refletida na conven��o nacional do partido, com o voto majorit�rio do PMDB-RJ contra a reedi��o da alian�a com o PT para reelei��o da presidente Dilma Rousseff.