Bras�lia, 15 - A presidente Dilma Rousseff escalou neste domingo, 15, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para rebater as declara��es do senador A�cio Neves (PSDB-MG) na conven��o nesta s�bado, 14, do partido que o oficializou como candidato a presidente da Rep�blica. O tucano havia dito que "um tsunami vai varrer do governo federal aqueles que l� n�o t�m se mostrado dignos e capazes de atender �s demandas da popula��o brasileira."
Mercadante disse que a �nica tsunami foi a que tivemos no passado (em refer�ncia ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002), mas que como no Brasil n�o tem esse tipo de fen�meno, "n�o voltaremos a ter tsunami". Ele ainda fez quest�o de listar dados econ�micos do governo Dilma e compar�-los com a gest�o de Fernando Henrique Cardoso. "Nas �ltimas tr�s campanhas o povo votou para n�o voltar ao passado. Essa � uma candidatura (a de A�cio) que depois de um ano e meio de oposi��o n�o apresentou proposta para o futuro o pa�s. A candidatura n�o tinha um vice, n�o tinha propostas e gastou um tempo precioso para atacar o nosso governo", afirmou.
Segundo ele, o governo do PT foi melhor em todos os aspectos quando comparado ao tucano. Ele listou dados de programas educacionais, falou que a era petista acabou com o sucateamento das universidades. Melhorou o acesso a educa��o b�sica, infantil e ao ensino m�dio. Mercadante tamb�m abordou o problema energ�tico pelo qual o pa�s passa. "Eles falam de energia, mas omitem o apag�o no passado e a alta sem precedentes das tarifas", argumentou.
O tema econ�mico tamb�m teve destaque na fala do ministro, que falou de juros e custo de vida. Defendeu que no governo Dilma a infla��o ficou em todos os anos dentro da meta e que ela est� "caindo forte e rapidamente". Nas contas dele, o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) vai fechar 2014 na m�dia dos �ltimos anos, ao redor de 6%. "Eles n�o falam de juros, mas no passado tivemos taxas de mais de 40%", disse.
Os programas e benef�cios sociais tamb�m foram exaltados por Mercadante, que fez v�rias refer�ncias ao Bolsa ao Fam�lia. "Temos uma pol�tica social integrada, elogiada e copiada por muitas na��es", defendeu. Ele afirmou ainda que antes do governo do PT o Pa�s tinha in�meros programas separadas e pouco efetivos. O ministro ainda fez refer�ncia a uma frase do ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, que h� alguns meses disse que o pa�s estava prestes a viver uma "tempestade perfeita" - termo cunhado por ele para explicar o momento de turbul�ncia econ�mica que o pa�s passaria com a mudan�a da pol�tica econ�mica nos Estados Unidos e as repercuss�es dela sobre o Brasil, al�m de fatores dom�sticos que, em conjunto, vem afetando a atividade econ�mica brasileira, como baixo crescimento e infla��o elevada. " Ficaram falando em tempestade perfeita e tivemos um ver�o tranquilo", disse.
Segundo ele, todos os ministros est�o convocados a defender suas pastas e mostrar as pol�ticas p�blicas. "Temos de mostrar e defender aquilo do que temos orgulho", justificou. "� uma orienta��o da presidente que os ministros defendam o governo", disse.