Rio, 21 - O PSD do Rio oficializou em conven��o na manh� deste s�bado o apoio � chapa "Aez�o" que re�ne o governador fluminense Luiz Fernando Pez�o (PMDB) e o candidato � presid�ncia pelo PSDB, A�cio Neves. A reuni�o tamb�m marcou a alian�a para a elei��o do ex-governador do Rio, Sergio Cabral, ao senado federal.
Em n�vel nacional o partido dever� anunciar alian�a com o PT pela reelei��o da presidente Dilma Rousseff na conven��o marcada para a pr�xima quarta-feira (25). "Com todo o respeito ao PSD nacional n�s tivemos a liberdade democr�tica de decidir quem � nosso candidato. E ele � A�cio Neves", disse o presidente da legenda no Rio, �ndio da Costa.
O governador Luiz Fernando Pez�o chegou � conven��o acompanhado de Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Questionado sobre a alian�a firmada ontem entre o PT e o PSB, do presidenci�vel Eduardo Campos, o governador afirmou n�o estar surpreso. "J� estava desenhada. Sempre houve uma proximidade muito grande entre on PSB e o PT", afirmou.
L�der do Governo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o deputado estadual Andr� Corr�a (PSD-RJ) atacou a Uni�o entre os dois partidos no Estado. "Aqui a gente consolida o "Aez�o" e j� v� uma alian�a no outro campo onde quem foi para a rua defender os royalties abra�a quem quis tirar os royalties do Rio. Ou seja, � uma suruba geral", disse, em refer�ncia ao senador e candidato ao governo do Rio Lindbergh Farias e a Eduardo Campos, opositor do Rio na briga pelos royalties do petr�leo.
Ontem Lindbergh anunciou que o deputado federal Rom�rio (PSB) disputar� a vaga no senado em sua chapa. J� a deputada Jandira Feghali (PCdoB) n�o vai mais buscar a vaga, mas sim a reelei��o. A nova conjuntura poderia dificultar o caminho de Cabral at� o senado. O ex-governador, entretanto, foi taxativo ao reafirmar sua candidatura e descartou que ela fique fragilizada com o apoio do PT a Rom�rio. "N�o vejo assim. Elei��o � assim mesmo", disse o ex-governador.
Apesar do apoio a Cabral, �ndio da Costa admitiu que a uni�o Lindbergh-Rom�rio d� f�lego aos dois candidatos, al�m de um palanque a Eduardo Campos no Rio. Mas afirmou que nada muda para Cabral, beneficiado por um "maior lastro pol�tico e de servi�os prestados" ao Estado.
No palanque da conven��o, que lotou um teatro no centro do Rio com cerca de 500 pessoas, o prefeito Eduardo Paes gerou como��o na plateia ao cometer um ato falho e se referir a Ronaldo Cezar Coelho (PSD), primeiro suplente de Cabral ao senado, pelo nome de Rom�rio.
J� Pez�o e Cabral fizeram um discurso exaltando pol�ticas de seu governo no Estado, como as UPPs, e sem mencionar a elei��o presidencial, em que mant�m o discurso de apoio � presidente Dilma apesar da dissid�ncia do PMDB.
O PSD-RJ confirmou sua chapa de deputados estaduais e federais. A realiza��o de coliga��es foi delegada � executiva nacional do partido.