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Estado de Minas

Vaccarezza nega ter se reunido com Vargas e doleiro


postado em 01/07/2014 19:49

Bras�lia, 01 - Em depoimento no Conselho de �tica da C�mara, o deputado C�ndido Vaccarezza (PT-SP) negou que tenha promovido reuni�o em seu apartamento, em Bras�lia, para discutir assuntos do laborat�rio Labogen com o colega Andr� Vargas (sem partido-PR) e o doleiro Alberto Youssef, preso na Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal. Amigo pessoal de Vargas, Vaccarezza disse que o ex-petista era "r�u confesso" por utilizar um jatinho patrocinado pelo doleiro e afirmou estar convencido de que Vargas n�o fez lobby em favor do laborat�rio. "Eu o defendi e n�o me arrependo", declarou.

Vaccarezza foi chamado para depor como testemunha no processo por quebra de decoro parlamentar contra Vargas. Ele afirmou conhecer Youssef, disse que n�o sabia que ele era doleiro e refutou as escutas da PF que indicam uma reuni�o em seu apartamento com Vargas e o doleiro preso. "Eu nunca na minha vida me reuni com Vargas e Youssef para tratar de Labogen, nem de pol�tica nem de neg�cios. O que o Andr� Vargas me disse foi que recebeu um pedido e tinha encaminhado para o Minist�rio da Sa�de, se n�o me engano. E n�o tenho certeza se foi o Youssef, acho que n�o foi", respondeu. "Tenho convic��o, a n�o ser que fatos novos apareceram, que o Andr� n�o fez lobby pra Labogen. Se tivesse feito n�o contaria com a minha defesa", emendou.

Na oitiva, Vaccarezza disse que o ex-petista cometeu "um erro grav�ssimo" ao aceitar o jatinho de Youssef para viajar com a fam�lia. O deputado, no entanto, reclamou da exposi��o do colega e disse que Vargas n�o pode ser julgado pelos poss�veis crimes cometidos por Youssef. Vaccarezza tamb�m lamentou que o esc�ndalo tenha vindo � tona em per�odo eleitoral e criticou o uso pol�tico do epis�dio. "� duro isso".

A defesa de Vargas, liderada pelos advogados Michel Saliba e Jos� Roberto Batocchio, reclamou de "cerceamento" do direito de Vargas se defender e insinuou que o processo pode ser judicializado. "Se isso acontecer ser� uma atitude protelat�ria", avaliou o relator do processo, deputado J�lio Delgado (PSB-MG). Nesta tarde, o Conselho de �tica recebeu c�pia do inqu�rito da PF com 4 mil p�ginas e os advogados reclamaram que n�o houve acesso aos dados do relat�rio cedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Depoimento

O depoimento de Youssef, marcado inicialmente para esta quarta-feira, 2, foi cancelado. Embora seja arrolado como testemunha do relator e do ex-petista, o doleiro preso avisou que ficaria em sil�ncio durante a oitiva. "O juiz (S�rgio Moro) disse que n�o tinha condi��es de autorizar uma log�stica (de videoconfer�ncia) para ele n�o falar nada", explicou Delgado.

O colegiado voltar� a se reunir nesta quarta para ouvir dos depoimentos dos empres�rios da Labogen Leonardo Meirelles e Esdras Ferreira, de defesa. Como o Conselho de �tica n�o tem poder de convoca��o, as testemunhas n�o s�o obrigadas � atender ao convite do colegiado.

O relator do processo contra Vargas, que trabalhava com a ideia de votar o relat�rio antes do in�cio do recesso parlamentar (18 de julho), j� admite a possibilidade de votar o relat�rio s� em agosto.


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