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Estado de Minas

CVM investiga Pizzolato por suposta fraude no Visanet


postado em 02/07/2014 18:01

Rio, 02 - Encerrado no Supremo Tribunal Federal (STF), o processo do mensal�o ainda poder� ter desdobramentos na Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM). A xerife do mercado de capitais investiga o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e os ex-diretores de Varejo do banco, Fernando Barbosa de Oliveira e Paulo Euclides Bonzanini. Aberto em 2012, o processo administrativo sancionador apura poss�veis irregularidades dos executivos no repasse de recursos a ag�ncias de publicidade, em a��es de marketing e propaganda desenvolvidas pelo Fundo de Incentivo Visanet.

A pedido de Oliveira e Bonzanini, a CVM prorrogou o prazo de apresenta��o de defesa dos acusados "impreterivelmente" at� o dia 29 de agosto. Condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de reclus�o pelos crimes de peculato, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro, Pizzolato n�o constituiu advogado no processo administrativo em curso na CVM.

Com dupla cidadania (brasileira e italiana), Pizzolato fugiu do Brasil no ano passado, para n�o cumprir a pena. Foi preso em fevereiro deste ano em Pozza di Maranello, na regi�o de Bolonha, na casa de um parente. Desde ent�o, est� preso na pris�o de Santana, nos arredores de M�dena. O Brasil pediu a sua extradi��o.

No processo do mensal�o, o ex-diretor de marketing do BB foi acusado de liberar irregularmente R$ 73 milh�es da Visanet para a DNA Propaganda, ag�ncia de publicidade de Marcos Val�rio de Souza, condenado como principal operador do mensal�o. Militante do PT desde sua funda��o, Pizzolato sempre negou que o dinheiro da Visanet tivesse sido desviado para o PT ou para financiamento de campanhas eleitorais. Ele alega que os documentos referentes aos pagamentos do Visanet eram sempre assinados por dois diretores e dois gerentes (Marketing e Varejo) - a responsabilidade n�o seria s� sua - e n�o tinham car�ter executivo - seriam apenas pareceres.

Pizzolato afirma ainda que todos os pagamentos realmente ocorreram, o que poderia ser comprovado por recibos, notas fiscais e comprovantes da presta��o dos servi�os contratados pelo fundo. O ex-diretor tamb�m defende que o dinheiro da Visanet n�o era p�blico - apenas parte dele seria do Banco do Brasil, e a maior parte seria privado -, o que descaracterizaria o crime do peculato (apropria��o de dinheiro p�blico por servidor).

Em v�deo gravado por amigos e distribu�do na internet, o petista chegou a afirmar ser um "inocente �til". No depoimento, ela declara ter sido usado para comprovar o suposto uso de dinheiro p�blico no esquema do mensal�o, para gerar uma acusa��o falsa de peculato. Alega ainda que todo o dinheiro da Visanet foi auditado e que o STF ignorou os documentos que comprovariam as presta��es de contas entre BB e Visanet.

No in�cio de junho a Corte de Apela��es de Bolonha, na It�lia, adiou para 28 de outubro a decis�o sobre a extradi��o do ex-diretor do BB porque o governo brasileiro n�o teria apresentado todos os documentos capazes de garantir condi��es m�nimas de respeito aos direitos do ex-diretor em pres�dios brasileiros.


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