Para Campos, pesquisas mostram 'desinteresse' do eleitor

Bras�lia, 03 - O candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, atribuiu o seu baixo desempenho nas pesquisas de inten��o de voto ao desinteresse do eleitorado � sucess�o presidencial, no atual momento. A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 3, mostra que Campos aparece com 9% das inten��es de voto, atr�s do tucano A�cio Neves (20%) e da presidente Dilma Rousseff (38%). "A essa altura, (o eleitor) ainda est� distante do processo eleitoral", respondeu.

Para o candidato, ainda h� um n�vel muito grande desconhecimento do eleitorado sobre os candidatos � sucess�o. "Quando a sociedade come�ar a debater (a sucess�o), conhecer a nossa alian�a, vamos ganhar a elei��o", declarou Campos. Segundo o pessebista, o debate intenso s� deve acontecer entre o final de agosto e come�o de setembro.

Campos admitiu dificuldade em fazer campanha com apenas dois minutos de tempo de televis�o, mas ressaltou que sua chapa prefere pouco espa�o televisivo a "alian�as fisiol�gicas". "Mais dif�cil fazer a campanha com dois minutos de TV. Mas para fazer o governo, ser� muito melhor, porque vamos fazer um governo sem as amarras e os compromissos de quem troca tempo de tev� por propostas fisiol�gicas", afirmou.

Na avalia��o do candidato, o eleitor brasileiro far� a op��o pelo "novo" e se identificar� com a campanha do PSB, que ter� um enfoque no combate � corrup��o e � paralisia da economia, al�m da manuten��o dos programa sociais bem sucedidos do governo federal. "� melhor ter dois minutos e poder entregar ao povo do que ter dois minutos de tev� e frustrar a popula��o depois de ganhar a elei��o", emendou.

Nesta tarde, Campos protocolou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de registro da candidatura. Acompanhado de sua vice de chapa, Marina Silva, e de aliados, Campos entregou tamb�m as diretrizes que nortear�o o seu programa de governo, a ser finalizado ainda neste m�s. O candidato aproveitou a passagem pelo TSE para cumprimentar o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.