O candidato ao governo de S�o Paulo, Paulo Skaf (PMDB), relacionou sua estimativa de gastos de campanha - a maior entre seus concorrentes - com a possibilidade de disputar o segundo turno das elei��es este ano. "Em 2010 eu estava vindo pela primeira vez em um partido pequeno, com um minuto de televis�o, com possibilidades muito limitadas e expectativa muito remota de segundo turno", disse Skaf neste s�bado, em visita ao Festival do Jap�o, no Centro de Exposi��o Imigrantes.
O peemedebista estimou despesas para a campanha deste ano em torno de R$ 95 milh�es. Geraldo Alckmin, candidato � reelei��o, estipulou teto de R$ 92 milh�es e Alexandre Padilha (PT), R$ 90 milh�es. "Fazer uma previs�o � uma coisa, n�o significa que vai gastar. Em 2010 quem menos gastou fui eu", disse. Em 2010, Skaf estimou gastos de R$ 62 milh�es, em valores corrigidos e ficou com pouco mais de 1 milh�o de votos (4,56%).
Desconhecido por cerca de 60% do eleitorado paulista, mas dono do maior tempo de TV no hor�rio eleitoral gratuito, Skaf afirmou que pretende tornar-se conhecido apresentando "ideias novas, novos caminhos e solu��es para o Estado".
"S�o Paulo h� 20 anos vem sendo governado pelas mesmas pessoas com a mesma vis�o, o mesmo jeito de fazer as coisas e o importante � que os problemas acabam ficando os mesmos. O que � necess�rio � uma vis�o nova, um jeito diferente de tratar as coisas, para se ter resultados concretos", disse.
O peemedebista afirmou que pretende conquistar o eleitorado do interior do estado apresentando-se como alternativa �s candidaturas petista e tucana. "O eleitor do interior n�o � muito simp�tico ao PT e por isso acaba votando no PSDB por elimina��o. Faz 20 anos que o eleitor de SP tem votado por elimina��o", disse. "Quando o eleitor de S�o Paulo souber que h� uma op��o, as coisas podem mudar significativamente", completou.
Skaf estava acompanhado pelo candidato ao Senado Gilberto Kassab (PSD), na primeira apari��o p�blica dos dois juntos ap�s a oficializa��o da alian�a. O ex-prefeito de S�o Paulo disse n�o ver problema em concorrer diretamente com o ex-governador Jos� Serra (PSDB), seu aliado.
Questionado se via a candidatura de Serra como uma trai��o pol�tica, Kassab disse que o tucano tem todo direito de concorrer. "N�o vou fazer campanha contra ningu�m, vou fazer a favor de S�o Paulo. Eu disse que n�o sairia candidato se o Serra fosse candidato, mas eu sa� antes, ele saiu depois. Ele deve ter ponderado, ter suas raz�es. Tem o meu respeito, mas vou mostrar para S�o Paulo a import�ncia que tem o Senado. S�o Paulo perdeu for�a no cen�rio pol�tico brasileiro e precisa recuperar seu poder de investimento", afirmou.