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Estado de Minas

No Maranh�o, Campos diz que Sarney ser� oposi��o


postado em 10/07/2014 18:13

S�o Paulo, 10 - O candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, voltou a dizer nesta quinta-feira, 10, no Maranh�o, que o grupo pol�tico do senador Jos� Sarney (PMDB) ser� oposi��o num eventual governo seu e da candidata a vice-presidente Marina Silva. Campos disse ainda que seus dois principais advers�rios nas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador A�cio Neves (PSDB), pretendem manter esse grupo no governo.

"Quem quiser prestar uma homenagem ao Sarney vota na Dilma, quem quiser continuar com Sarney no governo pode votar tamb�m do A�cio. Todo mundo sabe que esse PMDB est� com o p� em duas canoas. A �nica canoa em que ele n�o bota o p� � a nossa porque a nossa canoa � da renova��o pol�tica", disse a jornalistas em S�o Lu�s, ressaltando ser ele o primeiro candidato "em 50 anos" a se posicionar dessa forma no Brasil.

Sobre o palanque duplo no Estado - os candidatos ao governo maranhense Fl�vio Dino (PCdoB) e Z� Lu�s Lago (PPL) -, Campos evitou se posicionar e n�o respondeu em quem votaria se fosse eleitor maranhense. O pessebista refor�ou apenas que o Estado vive um ciclo de mudan�a, com a sa�da do grupo de poder de Sarney, e que por isso tem um valor simb�lico para sua campanha e de Marina. "Estamos aqui em sinal de respeito � luta da oposi��o no Maranh�o", disse explicando porque a campanha dos dois no Nordeste se iniciava ali.

Depois de fazer o primeiro ato de campanha no domingo ao lado de Marina na comunidade do Sol Nascente, em Ceil�ndia, cidade-sat�lite de Bras�lia, Campos partiu para o Nordeste. Na quarta-feira, 9, iria para Fortaleza, mas desistiu ap�s a derrota acachapante de 7 a 1 da sele��o brasileira para a Alemanha na ter�a, 8. Hoje seguiu ent�o para o Maranh�o e, amanh�, vai para o Rio Grande do Norte.

Campos destacou que a presidente Dilma teve vota��es expressivas no Norte e no Nordeste, regi�es de onde v�m Marina e ele, respectivamente, mas que cresce nos Estados dessas regi�es o desejo por mudan�a. Segundo Campos, o Norte e Nordeste n�o receberam a aten��o que esperavam, a economia desacelerou e munic�pios quebraram por causa das pol�ticas federais de desonera��o fiscal.

Proximidade com A�cio

Questionado sobre as declara��es de A�cio Neves, simp�ticas � sua pessoa, Campos afirmou haver diferen�as pol�ticas entre ele e o senador tucano. "Desde 1984, nas Diretas-J�, que eu e A�cio n�o compartilhamos o mesmo projeto nacional", disse, e apontou que A�cio foi da base de apoio de Jos� Sarney (PMDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando ele foi oposi��o, enquanto ele e Marina fizeram parte do governo Lula enquanto A�cio fez oposi��o.

Apesar de marcar as diferen�as pol�ticas, Campos afirmou ter capacidade de di�logo com pessoas que pensam de forma diferente da dele. O pessebista repetiu o mantra de sua pr�-campanha de que o Pa�s est� cansado da polariza��o entre PT e PSDB e que, se eleito, far� uma composi��o de quadros competentes para governar o Brasil.

Cr�ticas do Rom�rio � CBF

Sobre as cr�ticas do jogador e senador pelo PSB, Rom�rio, � CBF, refor�adas depois da derrota do Brasil para a Alemanha, Campos evitou pol�micas e disse que o debate em torno da renova��o nas federa��es de futebol "n�o � novo". "Muitas pessoas torcem pela renova��o das federa��es no futebol e em outras modalidades", disse.

"A CBF � sem d�vida um exemplo disso", disse Campos em rela��o a entidades do esporte que as pessoas esperam ver renovadas. Mas evitou entrar mais detalhadamente no assunto, alegando que seu correligion�rio Rom�rio tem mais autoridade para tratar do tema. "Ele tem autoridade como atleta campe�o do mundo, como parlamentar que se dedica a esse assunto, tem liberdade para expressar sua opini�o."


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