A presidente Dilma Rousseff entregou a ta�a de campe� da Copa do Mundo da Fifa no Brasil para a sele��o da Alemanha na tarde deste domingo, conforme havia informado a assessoria do Pal�cio do Planalto. Durante a cerim�nia, a presidente recebeu vaias de parte da torcida e outro grupo voltou a insultar a presidente. A partida terminou empatada sem gols no tempo normal, mas a Alemanha fez 1x0 aos sete minutos do segundo tempo da prorroga��o. Este � o quarto t�tulo dos alem�es.
Dilma ficou com o trof�u em m�os por apenas tr�s segundos. Antes, quando os alem�es recebiam apenas as medalhas pelo t�tulo, a euforia da torcida alem� abafou outras vaias � presidente. A m�sica alta no est�dio tamb�m ofuscou a grosseria. Os tel�es evitaram mostrar a presidente sozinha em meio a outras autoridades, durante a cerim�nia.
Desta vez, os insultos foram em escala bem menor do que no Itaquer�o. Entre as vaias foi poss�vel ouvir os gritos de “ei, Dilma, vai tomar no c...”. Ao lado de Dilma estava o presidente da Fifa, o su��o Joseph Blatter, e a chanceler alem�, Angela Merkel. A presidente assistiu a partida no Est�dio Jornalista M�rio Filho, popularmente conhecido como Maracan�, em companhia de outros chefes de Estado e os presidentes da R�ssia, Vladimir Putin, e da �frica do Sul, Jacob Zuma.
Na partida de abertura, insultos e vaias contra Dilma foram ouvidos das arquibancadas do Itaquer�o, em S�o Paulo, minutos antes do pontap� inicial da partida entre Brasil e Cro�cia, que marcou a abertura da Copa do Mundo. As agress�es verbais partiram, principalmente, da �rea Vip - um dos setores com pre�os mais altos -, e se espalharam por alguns pontos do est�dio.
O epis�dio foi bastante criticado pela imprensa e por autoridades de outros pa�ses. Os advers�rios da presidente nas elei��es deste ano – o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador A�cio Neves (PSDB) -, chegaram a se posicionar favoravelmente �s vaias, mas diante da repercuss�o negativa voltaram atr�s e condenaram os xingamentos.
Dilma j� havia sido vaiada no ano passado, na abertura da Copa das Confedera��es, quando pronunciou no est�dio Man� Garrincha de Bras�lia um discurso ao lado de Blatter.
Com ag�ncias