Bras�lia - Cansado de aguardar um sinal do comit� de Dilma Rousseff sobre seu papel na campanha de rua, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva decidiu agir por conta pr�pria antes da propaganda pol�tica, que come�a em 19 de agosto. Lula dar� prioridade ao maior col�gio eleitoral do pa�s para melhorar a imagem do prefeito Fernando Haddad, tirar o candidato Alexandre Padilha (PT) ao governo do Estado da casa de um d�gito nas pesquisas e transferir votos para Dilma.
Sob o comando do prefeito de S�o Bernardo do Campo, Luiz Marinho, coordenador da campanha de Dilma no Estado, o time ser� o grupo de defesa do PT, recorrendo ao expediente da "pronta resposta" para impedir o bombardeio advers�rio. A estrat�gia foi definida no dia 11, em almo�o na casa de Marinho do qual participaram os prefeitos petistas, incluindo Haddad, al�m de Lula e Padilha. "N�o vamos admitir ofensas pessoais nem baixarias", disse o presidente do PT, Rui Falc�o.
Na ter�a-feira, Lula defender� o legado dos 12 anos do PT no Planalto ao abrir o Congresso da Federa��o dos Qu�micos de S�o Paulo, filiada � For�a Sindical, que apoia A�cio. "Agora estou mais solto e tenho liberdade para falar as coisas que penso e influir na campanha", disse Lula dias atr�s a dissidentes da For�a que apoiar�o Dilma. "N�o sou candidato, mas sou militante. Desencarnei."
A dosagem de Lula nos palanques, no entanto, divide o comit� da reelei��o. Tudo est� sendo planejado para n�o ofuscar Dilma. A ideia da coordena��o da campanha � potencializar a simbiose da dupla Dilma e Lula, para que a presidente possa fazer com�cio em Belo Horizonte, por exemplo, enquanto o padrinho pol�tico estiver em S�o Paulo.