'Volunt�rio' de comit� do PSB em BH diz esperar sal�rio

"Estou contando com isso (dinheiro). O que move a gente a trabalhar, � isso", respondeu o pedreiro H�lio Castro, respons�vel pelo comit� "volunt�rio" do presidenci�vel Eduardo Campos (PSB), ao ser questionado, nesta segunda-feira, ao sair do servi�o, se receberia ajuda financeira para fazer campanha na capital mineira. Ao lado da esposa Cicl�ia, dona de casa, Castro � o propriet�rio do im�vel onde foi instalada a "Casa de Eduardo e Marina", no bairro do Taquaril, na periferia da cidade.

Defensora do "engajamento pol�tico", a ex-senadora Marina Silva, vice na chapa de Campos, propaga a ideia de que as chamadas casas de "Eduardo e Marina" funcionar�o, ao longo da campanha, de forma volunt�ria e com a participa��o de pessoas que "compartilhem" das suas ideias e das de Campos. "U�, mas n�o d� para ficar por conta sem receber. Al�m do mais, (dinheiro) isso faz a gente trabalhar com mais alegria", ressaltou Castro, descartando a possibilidade de fazer campanha de gra�a.

O pedreiro, que tem um filho de 23 anos e uma filha de 16, disse que combinou com os dirigentes do partido que o filho Lucas "ficar� por conta" da campanha, mas n�o quis falar de valores. Castro, inclusive, disse que Lucas far� a campanha de carro, "para facilitar". "Mas isso tem o custo da gasolina, da alimenta��o. Fora que meu filho ficar� � disposi��o", garantiu o pedreiro.

Marina Silva inaugurou o comit�, em Belo Horizonte, no �ltimo dia 22. At� agora, segundo Castro, nenhum material de campanha foi enviado para a sua casa no bairro do Taquaril, na regi�o Leste. Ele aguarda os materiais e a ajuda financeira para iniciar o trabalho. Por�m, nem na sede do PSB em Minas ningu�m sabe informar quando os materiais v�o chegar. No partido, a desinforma��o sobre o funcionamento da "Casa Maria e Campos" � grande. Ningu�m quis falar sobre o modo de como os comit�s v�o funcionar e nem sobre poss�veis remunera��es.

Com Ag�ncia Estado