(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Campos critica oponentes ligados � 'velha pol�tica'


postado em 30/07/2014 12:49 / atualizado em 30/07/2014 13:47

Bras�lia, 30 - Em sabatina realizada nesta quarta-feira, 30, pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), o candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, criticou a pol�tica exercida pelos oponentes A�cio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), classificados por ele como candidatos � Presid�ncia ligados � "velha pol�tica". "A vida, como dizia um grande escritor, s�o as nossas circunst�ncias. As circunst�ncias que cercam a presidente Dilma e o A�cio s�o as circunst�ncias de preservar a velha pol�tica brasileira", disse.

O candidato criticou a alian�a do governo do PT com o PMDB, representado pelo ex-presidente Jos� Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros. "Come�ar a fazer uma transi��o para um outro patamar (da pol�tica) � poss�vel, � necess�rio. O Brasil n�o precisa de mais quatro anos de Sarney, de Renan", considerou. "N�s precisamos renovar e eu vou renovar a pol�tica no Brasil. Renovei a pol�tica no Pernambuco", disse.

Reforma tribut�ria


Campos comprometeu-se com os empres�rios reunidos na sabatina a fazer uma reforma tribut�ria, se eleito. Ele afirmou que � preciso "resolver a cumulatividade de tributos". Campos tamb�m prometeu eliminar os impostos incidentes sobre as exporta��es e fazer uma "desonera��o completa" dos investimentos.

O ex-governador de Pernambuco disse que, quando esteve � frente do Estado, at� o in�cio deste ano, aproximou-se do empresariado e fez um governo que "procurou dialogar com o empresariado". Ele afirmou que pretende repetir a proximidade na Presid�ncia. "Pernambuco viveu um per�odo de reindustrializa��o", disse. "O governo foi parceiro dos que querem investir", afirmou.

PIB


O candidato avaliou tamb�m que o crescimento do PIB nos �ltimos anos tem ficado aqu�m do potencial brasileiro, principalmente quando comparado com pa�ses vizinhos sul-americanos. "O Brasil quer ter direito de ser um pa�s mais justo, mais equilibrado. O Brasil n�o pode ficar olhando a Col�mbia crescer quatro vezes mais, o Chile tr�s vezes e meia mais do que crescemos", afirmou.

Ele disse, ainda, que o crescimento econ�mico precisa de condi��es pol�ticas garantidas pelo presidente da Rep�blica. Ele criticou o presidencialismo de coaliz�o e cobrou um governo com "humildade" e que procure ouvir as demandas da sociedade. "N�o � preciso ficar de joelhos por uma pol�tica de coaliz�o", considerou. "N�o � necess�rio 39 minist�rios e 22 mil cargos comissionados para governar o Brasil."

Trabalho terceirizado

Campos afirmou ainda que pretende apresentar uma nova agenda de regula��o do trabalho terceirizado caso seja eleito presidente da Rep�blica. O ex-governador disse que "o Brasil precisa discutir um marco regulat�rio da terceiriza��o". "� preciso ter coragem para fazer esse debate", afirmou.

Ele criticou o excesso de gastos com o seguro desemprego, o que foi apontado por ele como sinal de que existe um desemprego que escapa das estat�sticas oficiais do governo da presidente Dilma Rousseff. "O Brasil vive um desemprego formal medido baixo, mas hoje despende R$ 50 bilh�es no seguro desemprego. � algo dif�cil de explicar e de entender", disse.

O candidato se comprometeu a estimular a negocia��o tripartite, ente empregados e empres�rios. Ele tamb�m criticou o excesso de processos trabalhistas no Poder Judici�rio. "Algo insuport�vel � ver esse Pa�s ser o com maior n�mero de processos trabalhistas", considerou.

Campos � o primeiro candidato na rodada de sabatinas promovidas pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) nesta quarta-feira, 30. Os empres�rios falar�o ainda com a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, e com o candidato A�cio Neves (PSDB), no evento chamado de Di�logo da Ind�stria com Candidatos � Presid�ncia. (Colaboraram Ricardo Della Coletta, Erich Decat, Ricardo Brito e Bernardo Caram)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)