Pesquisa que vale � o 'data povo', diz Padilha

O candidato do PT ao governo do Estado de S�o Paulo, Alexandre Padilha, comentou nesta quinta-feira o resultado da pesquisa Ibope, divulgada ontem, na qual ele aparece com apenas 5% das inten��es de voto. "Pesquisa que vale � a do "data povo", afirmou, ao chegar em evento da CUT, em Guarulhos, que contar� com a presen�a da presidente Dilma Rousseff. Na pesquisa, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 50% das inten��es de voto e Paulo Skaf (PMDB), com 11%.

Padilha disse ainda estar otimista com sua candidatura e afirmou que a campanha de rua "que s� o PT sabe fazer" trar� resultados. "� a primeira vez que sou candidato. O povo espera pessoas novas na pol�tica", afirmou, ao comentar as declara��es do prefeito Fernando Haddad de que Padilha ainda � desconhecido pelo eleitorado. O candidato comentou a decis�o do PT de indicar para o diret�rio paulista a expuls�o do deputado Luiz Moura, acusado de liga��o com o PCC. "Pra mim � um caso superado. O PT tomou uma decis�o r�pida", disse.

Ele aproveitou para fazer cr�ticas ao partido e � administra��o do atual governador e seu advers�rio na disputa, Geraldo Alckmin. Segundo Padilha, os tucanos t�m algumas "sombras", como Robson Marinho, acusado de envolvimento no cartel dos trens. "Al�m de esconder, tamb�m bota a raposa para tomar conta do galinheiro, que � cuidar do Tribunal de Contas do Estado", afirmou em refer�ncia ao cargo de Marinho, conselheiro do TCE.

Com rela��o ao pedido de impugna��o, ontem, da candidatura de seu vice, Nivaldo Santana, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por falta de documentos, o petista disse que 'est� tranquilo', pois ele deve entregar a documenta��o solicitada. Na sequ�ncia, comentou sobre o processo a que responde o candidato a vice de Alckmin, Marcio Fran�a (PSB). "Quem tem que se explicar � o vice do atual governador que a Justi�a j� julgou." Fran�a responde a uma acusa��o de improbidade administrativa em seu primeiro mandato como prefeito de S�o Vicente, na Baixada Santista, entre 1997 e 2000.

Cantareira

Mantendo o mesmo tom de cr�tica ao governo paulista, Padilha disse que "existe racionamento (de �gua) na pr�tica em S�o Paulo". "O governo do Estado n�o est� sendo transparente. A popula��o paulista vai saber a verdade s� depois da elei��o", provocou. " (Alckmin est�) Colocando a elei��o acima de um recurso t�o b�sico."