Dilma diz que Pr�-Sal vai beneficiar a educa��o e gerar 'economia do conhecimento'

A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, considera que a destina��o de recursos do pr�-sal para a educa��o, conforme lei aprovada no Congresso, al�m de melhorar o n�vel educacional, tamb�m vai gerar riqueza econ�mica para pa�s, com o surgimento da chamada %u201Ceconomia do conhecimento%u201D. Ela abordou a quest�o no final do seu discurso, durante com�cio, em Montes Claros (Norte de Minas), na noite de sexta-feira., ao lado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral; e do vice-presidente Michel Temer (PMDB); do candidato a governador de Minas Fernando Pimentel (PT). %u201CCom os recursos do pr�-sal, vamos transformar o pa�s, vamos fazer com que as pessoas formadas nas universidades criem ci�ncia, criem tecnologias: inovem. E o Brasil possa entrar na era do conhecimento, na economia do conhecimento%u201D, declarou Dilma. %u201CVamos transformar a r riqueza finita do pr�-sal na riqueza perene da educa��o de cada brasileiro e de cada brasileira%u201D, assegurou a petista. No com�cio houve o lan�amento da candidatura ao Senado do empres�rio Josu� Alencar Gomes da Silva (PMDB), filho do ex-vice-presidente Jos� Alencar. Foi exibido um v�deo em homenagem a Jos� Alencar, morto em mar�o de 2011. Na oportunidade, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a infla��o est� sob controle e pediu para a popula��o para dar ouvidos ao que ela chamou de %u201Cpessimismo%u201D dos seus advers�rios em rela��o � situa��o da economia brasileira. %u201CN�o acreditem que o Brasil est� numa situa��o de crise na propor��o que eles (referindo � oposi��o) falam. N�s n�o somos uma ilha. Pelo contr�rio, somos um continente. Mas, aqui a infla��o est� sob controle e, enquanto no resto do mundo, entre 2008 e 2014, desempregaram 60 milh�es de pessoas aqui no Brasil n�s empregamos 1,5 milh�o de pessoas e a renda do trabalhador cresceu 70% real%u201D. Segundo Dilma, %u201Co que acontece � que no resto do mundo h� desemprego, recess�o e perda de direitos. Esse m�todo de combater a crise, n�s rejeitamos. Nosso compromisso � com os trabalhadores e com a popula��o deste pa�s; com o pequeno empres�rio, o m�dio empres�rio e o grande empres�rio; com o pequeno e com o grande agricultor%u201D. Na sua avalia��o, %u201Ceste pa�s tem tudo para crescer%u201D. Apesar do otimismo expressado pela presidente, tamb�m na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou dados que mostram em junho, a ind�stria nacional recuou 1,4%. Foi a quarta queda seguida do setor no ano. Na compara��o com o mesmo per�odo de 2013, a queda foi de 6,9%, sendo maior diminui��o quando se faz a compara��o no intervalo de um ano desde 2009, na �poca mais cr�tica da crise mundial.