O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, apontado pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) como um dos respons�veis por preju�zos � Uni�o com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), negou que tenha tido acesso pr�vio ao question�rio de senadores da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, que ocorre no Congresso. A den�ncia foi feita pela revista Veja, em sua �ltima edi��o. Ele afirma ter passado apenas por uma esp�cie de "media training", exerc�cios de postura e discurso, comumente realizado com executivos de grandes empresas, nesse caso, patrocinado e a convite da Petrobras, dias antes de audi�ncia no Senado.
Cerver� evita falar diretamente com a imprensa. Toda comunica��o ocorre no Congresso, ou por meio de seu advogado, Edson Ribeiro, em notas oficiais. Com isso, diz o advogado, pretende evitar que o caso de Pasadena e acusa��es feitas a Cerver� sejam utilizados para fins pol�ticos e eleitoreiros.
O texto divulgado ap�s a �ltima den�ncia envolvendo a Petrobras informa que "Nestor Cerver� foi convidado e participou de um media training comportamental, oferecido pela Petrobras, realizado no Rio de Janeiro, em hotel no bairro da Barra da Tijuca, n�o tendo recebido nenhum question�rio com perguntas e respostas sobre o processo de aquisi��o da Refinaria de Pasadena", informa. Questionado sobre o dia e local do media training pela reportagem, Ribeiro disse que Cerver�, questionado por ele, n�o soube informar.
Assinado por Ribeiro, a defesa do ex-diretor alega ainda que Cerver� est� sendo colocado como "bode expiat�rio" no caso Pasadena e que, por isso, o seu trabalho � demonstrar � Comiss�o de �tica da Presid�ncia da Rep�blica e � Comiss�o Interna da Petrobras que Cerver� agiu de "boa f�".
Com Ag�ncia Estado