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Estado de Minas

Natalini defende que aborto entre na pauta do governo


postado em 05/08/2014 18:49 / atualizado em 05/08/2014 19:46

O candidato a governador Gilberto Natalini (PV) disse que, como pol�tico e como m�dico, defende a vida. No entanto, defendeu que mulheres que praticam o aborto n�o devem ser tratadas como criminosas. "Um milh�o de mulheres praticam aborto todo ano no Brasil, muitas morrem de infec��o. Um governo s�rio tem que ver como tratar isso", disse ao participar da s�rie 'Entrevistas Estad�o'.

O candidato defendeu que o governo federal deve investir mais em planejamento familiar e pol�ticas efetivas de preven��o da gravidez na adolesc�ncia. Natalini evitou, contudo, responder diretamente se � a favor da descriminaliza��o do aborto. Ele tamb�m evitou responder de forma direta sobre a legaliza��o de drogas e o casamento gay.

Com rela��o �s drogas, defendeu que traficante e usu�rio n�o devem ser tratados da mesma forma. Ele chamou de "hipocrisia" a classifica��o de legal e ilegal das drogas e lembrou que o �lcool � a principal causa de interna��o psiqui�trica. "No entanto, cada boteco vende pinga e tem propaganda para todo lado", afirmou. Natalini disse que, como m�dico, sabe os efeitos mal�ficos que as drogas t�m sobre o c�rebro humano. "Devemos dificultar o acesso das pessoas �quilo que faz mal a elas, mas a maneira de tratar isso � tirar a cortina do tabu."

Sobre casamento gay, disse que as "pessoas vivem com quem elas querem", mas que n�o se pode vitimizar os homossexuais. "Reconhecer do ponto de vista legal que esta quest�o existe, n�o h� nenhum problema. Acho que n�o podemos vitimizar a pauta. Como se em toda novela tem que ter um casal gay. Isto j� � fetiche." Natalini lembrou ainda que, quando era secret�rio municipal da Participa��o e Parceria, criou a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (CADS).

Seguran�a P�blica

Questionado sobre suas propostas para a seguran�a p�blica, Natalini disse que pretende refor�ar a intelig�ncia das pol�cias no combate ao crime e se disse favor�vel a uma maior integra��o nos trabalhos das Pol�cias Militar e Civil no Estado. Disse tamb�m que deve haver um combate maior aos atos de corrup��o dentro das institui��es de seguran�a. "Acho que existem muitos policiais bons, mas falta comando."

Natalini tamb�m criticou a liberdade que o governo d� ao crime organizado. "Chefe do crime organizado n�o pode ficar comandando a tropa dele do pres�dio, pelo celular", afirmou. O candidato disse que n�o � poss�vel "destruir" o crime organizado, mas que � fact�vel "desmantelar" a opera��o desses grupos.

Caso JK

Natalini disse n�o ver o peso do trabalho da Comiss�o Municipal da Verdade, que preside, em sua candidatura. "O que a Comiss�o da Verdade fez comigo foi mostrar o meu passado de torturado e preso pol�tico. Fizemos uma s�rie de relat�rios e apresentamos para a sociedade brasileira. N�o vejo peso da Comiss�o da Verdade na minha candidatura", disse.

Natalini defendeu, contudo, que o trabalho da comiss�o municipal, em S�o Paulo, tem sido mais bem feito que o da Comiss�o Nacional da Verdade e citou a investiga��o sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek - concluindo que n�o se tratou de atentado. "Eles n�o ouviram as testemunhas", disse, argumentando que a comiss�o nacional n�o ouviu o motorista nem os passageiros do �nibus da Via��o Cometa que bateu no Opala em que o ex-presidente viajava para o Rio de Janeiro. O candidato disse que a comiss�o municipal entrou na Justi�a para que a comiss�o nacional n�o publique o relat�rio sobre o caso antes de ouvir todos os envolvidos.

Gilberto Natalini foi o segundo convidado da s�rie 'Entrevistas Estad�o', de que participam os principais candidatos ao governo de S�o Paulo. O primeiro participante foi o governador Geraldo Alckmin (PSDB).


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