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Estado de Minas

Dilma e PT discordam sobre 'fator Lula'

Dilma resiste a ter Lula como �ncora da campanha. A c�pula do PT discorda dessa avalia��o, mas "pisa em ovos" na rela��o com a presidente


postado em 06/08/2014 10:24

O tamanho da participa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva na campanha de Dilma Rousseff � reelei��o � objeto de diverg�ncias entre o PT e o Pal�cio do Planalto. Disposta a construir sua pr�pria imagem sem a alcunha de "criatura", Dilma resiste a ter Lula como �ncora da campanha. Para a presidente, o padrinho pol�tico deve ser o complemento, mas n�o o protagonista de sua corrida rumo ao segundo mandato.

A c�pula do PT discorda dessa avalia��o, mas "pisa em ovos" na rela��o com a presidente. Reunidos nesta ter�a-feira, 05, em Bras�lia, dirigentes da Executiva Nacional do partido ouviram a apresenta��o de uma especialista em pesquisas sobre o cen�rio eleitoral e sa�ram de l� com a convic��o de que Dilma deve colar cada vez mais sua imagem � de Lula.

Na s�rie hist�rica de pesquisas, um dado comparativo entre os "avalistas" dos candidatos chamou a aten��o. De todos os cabos eleitorais analisados, Lula tem o maior poder de transfer�ncia de votos, de acordo com os levantamentos que chegaram ao comit� da reelei��o.

O problema � que Dilma, embora com dois atos de campanha previstos com o ex-presidente nesta semana, quer mais independ�ncia em rela��o ao "criador" e tenta "vender" uma marca pr�pria.

Em conversas reservadas, dirigentes do partido dizem que Dilma tem receio de ser ofuscada e, por isso, a participa��o de Lula est� sendo "dosada" pelo comit� da reelei��o. O ex-presidente, por�m, faz o que quer.

Ruas

As diverg�ncias n�o s�o apenas na forma, mas no conte�do da campanha. Se dependesse de Lula, Dilma estaria nas ruas h� muito tempo, principalmente em S�o Paulo e Minas, os dois maiores col�gios eleitorais, onde ela enfrenta a disputa mais acirrada com o PSDB. No Nordeste, Lula acredita que resolve sozinho a parada. A presidente, no entanto, sempre preferiu apostar na propaganda eleitoral de TV, a partir de 19 de agosto, para melhorar o seu desempenho. Dilma s� come�ou a beijar criancinhas na segunda-feira, quando o Jornal Nacional, da TV Globo, inaugurou a cobertura di�ria dos candidatos.

Naquele dia, ela visitou uma Unidade B�sica de Sa�de, em Guarulhos, para promover o programa Mais M�dicos. Mas n�o avisou o candidato do PT em S�o Paulo, Alexandre Padilha, ex-ministro da Sa�de que sonha em aparecer ao seu lado para aumentar seus �ndices de inten��o de voto nas pesquisas. O desencontro irritou Lula, que se queixa por n�o estar sendo ouvido como gostaria sobre a condu��o da campanha.

Um sintoma do descontentamento de Lula � a sua aus�ncia nas reuni�es da coordena��o de campanha com Dilma, como ocorreu na segunda-feira, no Pal�cio da Alvorada.

Agenda

Nesta quarta-feira, a presidente participar� de uma sabatina na Confedera��o Nacional da Agricultura, em Bras�lia, onde tamb�m estar�o A�cio e Campos. Amanh�, ela e seu "avalista" aparecer�o juntos, mais uma vez, em S�o Paulo. Depois da a��o de Lula, Dilma receber� o apoio de seis centrais sindicais, em ato no Gin�sio da Portuguesa.

No s�bado, Dilma vai fazer uma caminhada em Osasco, reduto do PT ao lado do ex-presidente e de Padilha. Se dependesse dela, no entanto, as apari��es com Padilha seriam m�nimas, porque a candidatura do petista em S�o Paulo n�o consegue decolar.


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