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Estado de Minas

C�mara Municipal de BH tem mais um dia sem vota��es


postado em 13/08/2014 08:05 / atualizado em 13/08/2014 08:20

Mais uma reuni�o da C�mara Municipal de Belo Horizonte foi encerrada, pouco mais de uma hora depois de ser aberta, sem que nenhum dos 40 projetos e 38 requerimentos em pauta fosse votado. Este m�s, nenhuma sess�o do Legislativo da capital teve qu�rum para vota��o. A de ontem come�ou �s 15h com a presen�a de 24 dos 41 vereadores.

Ao longo da sess�o, o n�mero de presentes chegou a 28 parlamentares, mas logo caiu para 19 e ela teve de ser interrompida. Eram necess�rios pelo menos 21 parlamentares. A maior aus�ncia foi de representantes da base governista. Dos 24 ausentes no fim da sess�o, 17 eram da base de governo. Nem mesmo os vice-l�deres do governo, Marcelo Alvaro Ant�nio e S�rgio Fernando, estavam presentes.

Os representantes do partido do prefeito Marcio Lacerda, o PSB, tamb�m n�o apareceram. Entre os mais faltosos est�o os vereadores que disputam as elei��es para deputado. Lacerda pressiona, sem sucesso,sua base para que seja votado o projeto de lei que estabelece o refinanciamento de d�bitos tribut�rios, entre eles d�vidas de Imposto Predial Territorial e Urbano(IPTU). Para a vota��o dessa proposta, uma das prioridades da Prefeitura de Belo Horizonte, era preciso o apoio de 21 vereadores, mas o l�der do governo, vereador Wagner Messias (DEM), o Preto, n�o arriscou colocar a proposta em vota��o, por causa da pequena presen�a de parlamentares da base.

Insatisfeito com a base, o governo pediu a rela��o dos faltosos em todas as �ltimas sess�es. A avalia��o � de que, al�m da fragilidade da base, as elei��es est�o dificultando as vota��es. "Est� todo mundo em campanha. Ningu�m est� interessado nas vota��es", reclama um governista. De acordo com outro integrante da base, a arrecada��o da prefeitura j� est� baixa e, com a possibilidade do refinanciamento dos d�bitos ser votado, reduziu mais ainda.

"Picuinha"

Preto cobra da oposi��o colabora��o na hora de votar. Segundo ele, os vereadores est�o, "por picuinha", atrasando a an�lise das mat�rias. De acordo com ele, com a demora, o qu�rum acaba caindo. Ele garante que foi feito um acordo entre prefeitura e oposi��o para que o projeto do refinanciamento e tamb�m a proposta que cria uma gest�o independente do Hospital do Barreiro fosse votada em segundo turno. “Acordo tem que ser cumprido. A cidade � maior que todos”. O vereador Pedro Patrus (PT) nega a exist�ncia do acordo e diz que a obstru��o � leg�tima e faz parte da disputa. A oposi��o, segundo ele, quer discutir melhor o projeto do hospital e quer que o prefeito apresente um plano para a retirada das fam�lias da Regi�o do Izidoro, Zona Norte da cidade. "Quem tem que garantir a presen�a da base � o governo n�o a oposi��o”.


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