Antes de deixar o hotel em que estava hospedado, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, por volta das 8 horas desta quarta-feira, 13, Eduardo Campos tomou caf� da manh� com familiares no primeiro andar do hotel e foi atendido por um gar�om de Pernambuco. Os dois conversaram e o candidato brincou com funcion�rios e pediu votos.
Ao sair para a entrevista na TV Globo, por volta das 19 horas, o candidato entregou um "santinho" de sua campanha para um manobrista, na porta do hotel. Segundo relatos, Campos retornou para o hotel por volta das 22h30.
"Ele apertou a m�o dos seguran�as, acenou para mim e para outro colega, fazendo um sinal de positivo", disse o taxista Carlos Pinheiro, que trabalha em uma cooperativa que mant�m um ponto na frente do hotel.
Ao deixar o local para o encontro com o arcebispo, Campos estava acompanhado de sua vice na chapa para a Presid�ncia, Marina Silva. "Ele acenou para a gente e saiu r�pido. Parecia ser muito simples, tranquilo e simp�tico. Cumprimentava e apertava a m�o de todos. N�o acredito que ningu�m vai conseguir fazer nada sem mudar o sistema, mas ele (Campos) parecia ter uma inten��o de mudar as coisas", disse Fernando Martins, gerente do restaurante Imperator, que fica no lado direito do hotel. "At� convidei a Marina para almo�ar aqui, mas ela tinha um compromisso. � triste isso tudo. Foi uma perda grande, era um pessoa com um grande futuro pol�tico", acrescentou o gerente.
Funcion�ria da loja de pedras preciosas Freddy's, que fica � esquerda da entrada do hotel, Ingrid Trotta, disse que gostava de Marina Silva e que pensava em votar na chapa socialista.
"Est� todo mundo chocado", disse um funcion�rio do hotel, que foi cumprimentado pelo candidato na manh� desta quarta.