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Estado de Minas

Campos � o segundo presidenci�vel v�tima de acidente a�reo

General reformado Lino Oviedo morreu na queda de um helic�ptero, em fevereiro de 2013, na campanha do Paraguai


postado em 14/08/2014 06:00 / atualizado em 14/08/2014 07:01

Eduardo Campos foi o segundo presidenci�vel no planeta a perder a vida num acidente a�reo durante a campanha: o general reformado Lino Oviedo morreu na queda de um helic�ptero, em fevereiro de 2013, na campanha do Paraguai. E o segundo brasileiro cabe�a de chapa a perder a vida num acidente a�reo numa disputa ao Executivo, o baiano Cl�riston Andrade morreu na queda de um helic�ptero, em outubro de 1982, durante a corrida pelo Pal�cio de Ondina. Vale recordar que outros pol�ticos foram v�timas em acidentes semelhantes, mas j� no exerc�cio do cargo.

O mais lembrado pela gera��o atual � o que ceifou a vida do deputado federal Ulisses Guimar�es e a do senador Severo Gomes. Em outubro de 1992, o helic�ptero em que os dois peemedebistas viajavam na companhia das respectivas esposas caiu no litoral de Angra dos Reis (RJ). Ulysses, cujo corpo nunca foi encontrado, concorreu � presid�ncia da Rep�blica no pleito de 1989. No in�cio daquela d�cada, em 1982, a campanha ao governo da Bahia foi marcada por um acidente a�reo. Cl�riston Andrade, candidato do PDS ao Pal�cio de Ondina, e seu companheiro de chapa, o deputado federal Rog�rio Rego, morreram na queda de um helic�ptero na regi�o de Caatiba, no Sul daquele estado. Outras 11 pessoas estavam na aeronave na �poca e n�o houve sobreviventes.

O desastre com o neto de Miguel Arraes resgatou tristes lembran�as do acidente com o pol�tico Marcos Freire, sobretudo, ao povo de Pernambuco. Tanto Freire quanto Campos nasceram no Recife, foram ministros e morreram tr�s dias depois do anivers�rio. Em outubro de 1987, o jato em que ele viajava ao lado de Jos� Eduardo Raduan, presidente do Incra, explodiu no ar, numa viagem oficial. Outras cinco pessoas perderam a vida no mesmo desastre.

Em Minas Gerais, tr�s prefeitos morreram em quedas de avi�es. Em 1991, Osvaldo Franco, de Betim, e Cristiano Chaves, de Igarap�, voltavam de viagem de Bras�lia, onde foram pedir mais recursos federais para os munic�pios. Na d�cada de 1970, T�cito de Freitas, ent�o prefeito de Rio Pardo de Minas, sobrevoava uma regi�o onde seria implantado um projeto de reflorestamento de eucaliptos com uma equipe de engenheiros, quando o avi�o caiu.

O presidenci�vel no pa�s vizinho Paraguai Lino Oviedo tamb�m perdeu a vida num acidente a�reo. General reformado, ele disputava o cargo quando, em fevereiro do ano passado, depois de um com�cio em Concepcion, embarcou num helic�ptero que caiu na prov�ncia de Chaco. Em se tratando de presidentes j� eleitos, quatro perderam a vida em acidentes a�reos: o boliviano Ren� Barrientos Ortu�o, em 1969; o panamenho Omar Torrijos, em 1981; o mo�ambicano Samora Mois�s Machel, em 1986; e, em 2010, o polon�s Lech Kaczynski, que estava entre as 97 v�timas da queda do avi�o comercial que caiu no Oeste da R�ssia.

 

14 mil quil�metros percorridos

O candidato � Presid�ncia da Rep�blica Eduardo Campos (PSB) era o que mais viajava entre os tr�s principais concorrentes ao Pal�cio do Planalto. Levantamento feito pela Ag�ncia Estado mostra que, at� 22 de julho, o socialista havia percorrido 14,9 mil quil�metros, a maior parte no Centro-Oeste e Nordeste. J� as viagens de A�cio Neves (PSDB) somavam 10 mil quil�metros, concentrados principalmente no Sudeste. A presidente Dilma Rousseff (PT) fez menos viagens que os advers�rios e havia cruzado 9,6 mil quil�metros.

 

Depoimento

Equipamento estragado

“Campanha eleitoral � um corre-corre maior do que a maioria dos brasileiros imagina. Candidatos e assessores viajam milhares de quil�metros e avi�es, portanto, s�o indispens�veis. Tudo � planejado para dar certo, mas nem sempre isso ocorre. Em 2010, por exemplo, uma equipe de assessores de imprensa e outra de eventos de Antonio Anastasia (PSDB) embarcou para Tr�s Pontas, no Sul de Minas, onde o candidato do PSDB faria campanha. O pequeno avi�o, com capacidade para seis pessoas, decolou do aeroporto da Pampulha. Eu me acomodei atr�s do piloto e percebi, depois de uma hora de viagem, que o suor escorria pela nuca do comandante. Perguntei se havia algo errado e ele respondeu que um dos equipamentos da aeronave havia estragado: “N�o sei, com isso, se estamos na rota correta”. O piloto come�ou a sobrevoar cidades � procura de um aeroporto. O suor escorreu pelo pesco�o dele outras vezes. Tamb�m pelo meu e pelo dos outros passageiros. Nosso receio era que o combust�vel acabasse e n�o encontr�ssemos uma pista para descer. Minutos depois, felizmente, avistamos uma. Era um aeroporto pequeno. Mas era um al�vio. J� em solo, o piloto se dirigiu a um funcion�rio do local, o qual nos informou que est�vamos em Lavras, a quase 100 quil�metros de Tr�s Pontas.” (Paulo Henrique Lobato)


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