O coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff em S�o Paulo e prefeito de S�o Bernardo do Campos, Luiz Marinho, afirmou nesta sexta-feira, que se estivesse na c�pula do PSB defenderia o nome de Marina Silva para a disputa da Presid�ncia da Rep�blica no lugar do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em um acidente a�reo na �ltima quarta-feira.
"O que eu defenderia, e olhando como observador, evidente que n�o faria sentido nessa conjuntura a Marina n�o ser candidata", disse. A respeito de especula��es de que uma ala ligada ao deputado M�rcio Fran�a teria resist�ncia ao nome da ex-ministra, Marinho disse n�o ter conhecimento se esse racha � verdadeiro e refor�ou a aposta no nome de Marina. "A tend�ncia � ela ser candidata, era a vice do Eduardo e tem densidade para ser (candidata)", afirmou.
O coordenador da campanha negou que integrantes da c�pula petista estejam procurando membros do PSB para pressionar por uma eventual desist�ncia da candidatura. "N�o � verdade. Se algu�m do PSB tem uma leitura diferente, n�s estamos abertos a ouvir. Mas n�o existe de nossa parte, que eu saiba, qualquer conversa com algu�m do PSB para desestimular que o PSB tenha candidatura", afirmou. "Isso seria at� um desrespeito."
Do PT, al�m do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, ligaram para Roberto Amaral - que acaba de assumir a presid�ncia da sigla - a presidente Dilma, o ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini, e at� o ex-ministro Jos� Dirceu - que ainda cumpre pena no regime semiaberto por sua condena��o no mensal�o. Segundo Marinho, essas liga��es foram feitas na condi��o de "solidariedade".
Questionado se a entrada de Marina na disputa amplia as chances de segundo turno, Marinho disse que � "muito cedo para falar" sobre isso. "O que pragmaticamente n�s temos �: a elei��o tem dois turnos, as regras s�o de dois turnos, n�s temos que estar preparados para dois turnos, independente com quem seja", afirmou.
"Eu acredito na nossa for�a e que n�s temos condi��es de reeleger a presidente Dilma independente de quem seja o advers�rio." Marinho disse ainda que especula��es sobre isso s�o "eminentemente bola de cristal e isso ningu�m tem". Para Marinho, � preciso esperar "passar o calor dessa emo��o tr�gica para poder fazer uma analise mais p� no ch�o".