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Estado de Minas

PF liga doleiro a 17 contratos da Petrobras


postado em 18/08/2014 10:07 / atualizado em 18/08/2014 10:22

S�o Paulo - Alvo central da Opera��o Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, preso pela Pol�cia Federal desde mar�o, intermediou 750 projetos entre grandes construtoras e �rg�os p�blicos, entre fevereiro de 2009 e maio de 2012. Somados, os valores referentes a estes contratos ultrapassam a "casa dos bilh�es", segundo a PF. Pelo menos 17 deles s�o da Petrobras para grandes empreendimentos nas �reas de refinarias e g�s, suspeitam os federais. A investiga��o aponta, preliminarmente, que Youssef recebeu comiss�es no valor aproximado de R$ 160 milh�es.

A PF tamb�m apura a suposta participa��o do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa nos neg�cios de interesse do doleiro. Os investigadores suspeitam ainda que Youssef estendeu sua atua��o a outros pa�ses, como Argentina e Uruguai.

A lista consta do Relat�rio de Projetos, um documento de 34 p�ginas apreendido pela PF na casa do doleiro. Youssef j� � r�u em cinco a��es decorrentes da opera��o. A PF agora vai cruzar informa��es lan�adas na planilha com os dados relativos aos contratos firmados pelos �rg�os p�blicos.

"Para cada projeto destacado h� um cliente vinculado, geralmente uma grande construtora, e para cada cliente h� um cliente final, quase sempre empresas p�blicas, como Petrobras, Copasa, Comperj e algumas empresas privadas", relata a PF. Em outro trecho, o relat�rio cita sete das maiores empreiteiras do Pa�s como detentoras de "in�meros contratos" com �rg�os p�blicos. "A tabela relaciona cada cliente a um contato e um n�mero de telefone, assim, dessa forma, Alberto Youssef acompanharia o desenvolvimento dos projetos."

Na planilha, de acordo com a PF, h� diversas cita��es ao nome do Cons�rcio Nacional Camargo Correa (CNCC) ao lado de valores "expressivos, n�o raros milion�rios", tendo como cliente final a Petrobras - Refinaria Abreu e Lima. O cons�rcio teria, segundo a PF, firmado contrato com a Sanko-Sider no valor de R$ 130 milh�es, em que Youssef aparece possuindo "rela��es diretas com a referida empresa e seus dirigentes, inclusive recebendo valores".

O Grupo Sanko afirmou que j� entregou � Justi�a "documentos que demonstram a corre��o de seus contratos e neg�cios". Segundo a Camargo Correa, o contrato firmado com o CNCC foi objeto de licita��o p�blica pelo menor pre�o. A Petrobras n�o se manifestou. 


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