A Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil (CNA) enfatizou nesta ter�a-feira, 19, em nota, a isen��o pol�tica da entidade na campanha eleitoral deste ano, independente "de eventuais mudan�as no quadro eleitoral". O comunicado � feito quando o PSB prepara o an�ncio da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva como candidata � Presid�ncia da Rep�blica, na vaga aberta por Eduardo Campos, morto na �ltima quarta-feira, 13. O an�ncio deve ser feito amanh�.
"Eventuais mudan�as no quadro eleitoral em nada alteram as posi��es e demandas expressas no documento. Este encontro foi considerado plenamente satisfat�rio, por ter mostrado uma grande converg�ncia de opini�es sobre a import�ncia do agroneg�cio para o Brasil", informa. "Em princ�pio, todos os candidatos merecem considera��o e o que o setor deseja � que todos assumam os compromissos necess�rios para que o agro continue se desenvolvendo e avan�ando", completa a CNA.
A confedera��o pondera, no entanto, que "se, em algum momento, algum candidato exprimir pontos de vista ou prometer a��es prejudiciais aos produtores rurais e ao desenvolvimento do agroneg�cio" ir� alertar os associados, federa��es, sindicatos e produtores brasileiros. "O que desejamos � manter com todos os presidenci�veis, e com o eventual vencedor das elei��es, um clima de di�logo e de entendimento, para o bem do Pa�s".
A CNA informou, ainda, que acompanhar� a campanha, pronunciamentos e compromissos dos candidatos e "ir� interpret�-los segundo a vis�o do agroneg�cio". O setor, conforme a entidade, representa 44,4% das exporta��es, cerca de 23% do Produto Interno Bruto e um ter�o dos empregos formais do Pa�s.