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Estado de Minas

Debate e morte elevam apostas contra Dilma em site


postado em 27/08/2014 18:31 / atualizado em 27/08/2014 18:41

A reviravolta no cen�rio pol�tico brasileiro gerou um interesse surpreendente entre apostadores de um site que tem sede em Londres, o Unibet. A mudan�a inesperada causada pelo acidente a�reo que matou o candidato Eduardo Campos chamou aten��o no exterior e tornou a corrida eleitoral brasileira a mais procurada no setor de pol�tica pelos "jogadores" da casa de apostas.

Esse tipo de "brincadeira" � proibida no Brasil, mas ganha cada vez mais adeptos no exterior. Operadores e economistas do mercado financeiro comumente emplacam parte de seus recursos em palpites nessas empresas especializadas, sejam elas com temas de algum esporte ou da �rea pol�tica. O jogo, quando entra na seara da disputa eleitoral, j� � visto como um term�metro sobre o rumo de determinada elei��o. "Nos Estados Unidos, por exemplo, muitas vezes as casas de apostas conseguem se antecipar a mudan�as vistas em pesquisas e no pr�prio resultado", comentou um economista do mercado financeiro brasileiro que n�o quis se identificar.

A Unibet tem origem sueca e os esportes como principal foco de atua��o. Quem quiser arriscar e ganhar - ou perder - dinheiro com suas intui��es ou informa��es sobre futebol e p�quer, entre outros, pode escolher o site para apostar em uma posi��o. A primeira vez que a empresa entrou na �rea pol�tica foi quando apresentou aos "jogadores" o poss�vel cen�rio para o desdobramento das elei��es na Su�cia. Este ano, o Brasil foi apresentado aos poss�veis interessados. "Esta � a primeira vez que colocamos alguma coisa sobre as elei��es brasileiras. Como estou sempre no Brasil, me perguntaram por que n�o, e decidimos fazer", explicou o respons�vel pela �rea de futebol da Unibet, Christian Eider.

No site, tamb�m s�o encontradas apostas para elei��es em outros pa�ses, como Reino Unido e Estados Unidos, e at� para o resultado do referendo sobre a independ�ncia da Esc�cia. Como no caso do Brasil era tudo uma novidade, a expectativa era de que poucas apostas fossem feitas. Ent�o, o site decidiu fazer uma apresenta��o bem simples aos participantes: quem ser� o pr�ximo presidente do Brasil: Dilma Rousseff ou outro candidato? A op��o de colocar apenas um nome se deu porque imaginava-se que os demais concorrentes n�o seriam t�o conhecidos no mundo, em especial na Europa.

No abertura das apostas para o Brasil, 60% dos participantes - a casa n�o diz qual � o total de volume nessa "brincadeira" - acreditavam que Dilma seria reeleita. Logo ap�s o acidente a�reo, que matou o ent�o candidato Eduardo Campos (PSB), a tend�ncia se inverteu e 60% dos participantes passaram a acreditar que "outro candidato" venceria a disputa no Brasil. "Ficamos bem surpresos com o interesse pelo tema da aposta e, principalmente, pela invers�o ap�s o acidente", comentou Eider.

De acordo com ele, a disputa brasileira se tornou uma das apostas mais populares do site e a que atraiu o maior volume de recursos na �rea pol�tica. De olho nesse fil�o, o executivo disse que j� pensa em outros temas relacionados ao Brasil. H� brasileiros que participam do jogo, mas como no Pa�s esse tipo de opera��o � proibida, s�o cidad�os que vivem em outras partes do mundo, em especial na Europa.

O jogo funciona assim: a cada d�lar apostado, h� um x de retorno para quem acertar o resultado. A aposta apontada como a menos prov�vel � sempre a que gera maior retorno. Ontem � tarde, por exemplo, quem acreditava na vit�ria de Dilma (a minoria), teria retorno de US$ 2,10 por d�lar no caso de a candidata ser reeleita. J� se "outro candidato qualquer" vencer a disputa, que � o que a maioria espera neste momento, o retorno seria de US$ 1,67 por d�lar.

Hoje cedo, depois do primeiro debate televisionado ontem � noite entre os candidatos, o retorno j� havia mudado: US$ 2,75 no caso de Dilma vencer e US$ 1,40 para outro candidato. Essa mudan�a pode ser interpretada como uma avalia��o de que os demais candidatos - ou pelo menos um deles - se saiu melhor do que Dilma.


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