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Estado de Minas

Periferia de SP poupa dobro de �gua do que �rea nobre

A economia de �gua em S�o paulo foi comemorada pelo governador geraldo Alckmin


postado em 29/08/2014 09:07 / atualizado em 29/08/2014 09:16

S�o Paulo - Comemorada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) em meio � crise h�drica de S�o Paulo, a redu��o do consumo de �gua pela popula��o foi at� duas vezes maior em bairros da periferia da capital, como Ja�an�, no extremo da zona norte, do que em �reas nobres da cidade, como nos Jardins, na zona sul.

Segundo balan�o divulgado nesta quinta-feira, 28, pela Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp), o gasto m�dio mensal com �gua por domic�lio na regi�o do Ja�an�, que inclui bairros como Edu Chaves, Vila Mazzei e Vila Gustavo, caiu 20,4% entre janeiro e junho, ou 2,93 mil litros, o melhor �ndice entre 27 regi�es atendidas pela empresa.

A �rea � atendida exclusivamente pelo Sistema Cantareira, que passa pela pior estiagem em oito d�cadas, e opera desde o m�s passado apenas com �gua do chamado "volume morto" das represas. Ontem, o manancial estava com 11,4% da capacidade, j� considerando o acr�scimo da reserva profunda dos reservat�rios.

J� a regi�o que compreende os Jardins Paulista, Europa, Am�rica, na zona sul da capital, al�m de Alto de Pinheiros, Lapa e Perdizes, na zona oeste, foi a que menos economizou �gua na cidade, apenas 7,4%, segundo a Sabesp. A redu��o foi de 1,44 mil litros por domic�lio entre janeiro e junho.

Essa regi�o era integralmente atendida pelo Cantareira, mas no in�cio do ano, por causa da crise do maior manancial paulista, alguns bairros, como Alto de Pinheiros, passaram a receber �gua do Sistema Guarapiranga, da zona sul da capital. Segundo a Sabesp, em toda a cidade, a economia m�dia por domic�lio foi de 2,52 mil litros no primeiro semestre.

Para a empresa, o resultado � fruto do programa de b�nus lan�ado em fevereiro, que d� desconto de 30% na conta para quem reduzir o consumo em ao menos 20%. De acordo com a Sabesp, a economia da popula��o em toda a Grande S�o Paulo responde por 30% dos cerca de 10 mil litros por segundo que deixaram de ser retirados do Cantareira no per�odo.

Medidas

Para o gerente t�cnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec), Carlos Thadeu de Oliveira, a economia pela popula��o pode ser "for�ada" por causa de uma outra medida operacional adotada pela Sabesp: a redu��o da press�o da �gua � noite. "O balan�o mostra que bairros mais afastados e pobres economizaram mais. S�o nessas regi�es que verificamos mais queixas de falta d’�gua. N�o acredito que os ricos sejam menos sens�veis � crise. Penso que isso deva ser consequ�ncia do racionamento que est� sendo feito em algumas regi�es".

� o caso da assistente de produ��o Raquel de Morais Amendoeira, de 31 anos, que mora no Lim�o, zona norte. Ela conta que reduziu o consumo de �gua e atingiu o b�nus porque, desde o carnaval, a �gua n�o chega mais em sua resid�ncia a partir das 20 horas. "No meu caso, n�o tive escolha. Como n�o tem �gua quando chego da faculdade, deixei de tomar banho."

Segundo a Sabesp, a redu��o da press�o da �gua na rede representa 20% da economia obtida na Grande S�o Paulo e n�o significa racionamento. A estatal afirma que s� domic�lios que n�o t�m caixa d’�gua como determina a norma t�cnica podem ficar sem �gua. 


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