
O debate SBT/Alterosa entre os candidatos que concorrem � Presid�ncia da Rep�blica foi marcado pelo embate entre os tr�s primeiros colocados nas pesquisas de inten��o de voto. A�cio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) protagonizaram os principais momentos das discuss�es. Dilma acusou Marina de fazer promessas que somam cerca de R$ 140 bilh�es sem dizer de onde sairiam os recursos, j� que o montante equivale ao que � aplicado em sa�de e educa��o. J� a petista sofreu com ataques dos concorrentes � sua pol�tica econ�mica que, segundo A�cio, levou o pa�s � recess�o. J� o tucano foi questionado sobre os den�ncias de corrup��o envolvendo o PSDB.
Sobre as acusa��es feitas por Dilma, Marina Silva disse que o valor � mais do que promessas, mas compromissos que pretende assumir. “O que vamos fazer s�o escolhas corretas e n�o manter as erradas”, afirmou. Dilma usou a r�plica para focar a inexperi�ncia de Marina em cargos executivos. “A senhora falou e n�o respondeu de onde vem o dinheiro. Quem governa tem que dizer como vai fazer”, disse. A presidente ainda foi alvo do A�cio. O tucano aproveitou a pergunta que fez para Eduardo Jorge (PV) para dizer que o Brasil est� em um quadro de recess�o t�cnica. Depois de o oponente concordar com ele, o tucano afirmou que iria traduzir o que quer dizer crescimento negativo, vivido hoje pelo Brasil. “Significa que os t�o alardeados empregos est�o indo embora. Apenas em S�o Paulo 15 mil postos de trabalho a menos, � uma heran�a perversa”, afirmou. O tucano prometeu fazer o Brasil voltar a crescer com controle de infla��o.
Questionada pelo jornalista mediador sobre o fato de estar virtualmente perdendo a elei��o para Marina no segundo turno, como apontam pesquisas, a petista preferiu se defender. Afirmou que o resultado de redu��o na atividade econ�mica � moment�neo e se deve � crise internacional. Ela ainda citou os crescimentos negativos de Jap�o e Alemanha. “Nossa diferen�a � que n�o enfrentamos a crise desempregando nem arrochando sal�rios”, afirmou, citando programas do governo na sa�de e educa��o. Marina devolveu dizendo que Dilma n�o consegue fazer o que � essencial para ter sucesso em um eventual segundo mandato: reconhecer erros. “Quando vai bem 100% dos louros v�o para o governo e quando vai mal culpa a crise internacional”, afirmou.
A�cio teve o embate com Dilma centrado na quest�o da mobilidade urbana. O tucano disse que , ao longo de 10 anos, o governo petista “demonizou” as parceiras p�blico privadas e atrasou investimentos que poderiam estar beneficiando milh�es de brasileiros. “Hoje eles habitam apenas a bel�ssima propaganda oficial da candidata do PT”, afirmou. Dilma acusou A�cio de ter mem�ria fraca e afirmou ter financiado pres�dios em Minas Gerais. “Sua mem�ria t�o fraca que no caso do transporte p�blico esquece que temos parceria com o governo de Minas em todas as obras de mobilidade urbana que existem no estado”, afirmou. A�cio acusou Dilma de, por ter “pouca familiaridade” com Belo Horizonte, n�o conhecer a situa��o do metr�. “Na mobilidade a realidade � essa, o governo da presidente Dilma Rousseff fracassou como fracassou em todas as outras �reas”, afirmou.
J� nas considera��es finais, A�cio disse que a candidatura de Marina Silva � contradit�ria. Segundo o tucano, ela “n�o supera as contradi��es de seu projeto de governo com teses que [Marina] combatia at� pouco tempo”. Dilma disse que acredita no Brasil e nos eleitores e pediu o voto de confian�a em sua reelei��o. J� Marina se valeu da estrat�gia do medo e disse que � fundamental que o brasileiro “n�o perca sua esperan�a”.